Lectio secunda: Epistula ad Philippenses 2,6-11
6 Qui cum in forma Dei esset, non rapinam arbitratus est esse se aequalem Deo,
6 Ele, estando na forma de Deus, não considerou como usurpação o ser igual a Deus,
7 sed semetipsum exinanivit formam servi accipiens, in similitudinem hominum factus; et habitu inventus ut homo,
7 mas a si mesmo esvaziou-se, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, sendo reconhecido em figura humana,
8 humiliavit semetipsum factus obediens usque ad mortem, mortem autem crucis.
8 humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
9 Propter quod et Deus illum exaltavit et donavit illi nomen, quod est super omne nomen,
9 Por isso também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que está acima de todo nome,
10 ut in nomine Iesu omne genu flectatur caelestium et terrestrium et infernorum,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
11 et omnis lingua confiteatur quia Dominus Iesus Christus in gloria est Dei Patris.
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Reflexão:
Aquele que possui tudo não se impõe, revela. Seu gesto não é de domínio, mas de comunhão profunda com o outro, por meio do esvaziamento voluntário. O poder que constrói não se afirma pela força, mas pela doação. Ao fazer-se igual, Ele eleva. Ao descer, conduz à ascensão. A liberdade não está em exaltar o próprio nome, mas em ser caminho para que todos reconheçam um nome acima de si mesmos. Onde há entrega autêntica, há também exaltação verdadeira. O joelho que se dobra diante do sentido último da existência é o mesmo que se levanta para agir com retidão. E a língua que confessa a verdade torna-se palavra que liberta.
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