Secunda Lectio – Apocalypsis 1,9-13.17-19
Lectio secunda in Dominica II Paschae
9 Ego Ioannes frater vester et particeps in tribulatione et regno et patientia in Iesu, fui in insula, quae appellatur Patmos, propter verbum Dei et testimonium Iesu.
Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
10 Fui in spiritu in die dominica et audivi post me vocem magnam tamquam tubae.
Fui arrebatado em espírito no dia do Senhor e ouvi atrás de mim uma grande voz, como de trombeta.
11 Dicentem: “Quod vides, scribe in libro et mitte septem ecclesiis: Epheso et Smyrnae et Pergamo et Thyatirae et Sardibus et Philadelphiae et Laodiciae”.
Dizendo: "O que vês, escreve num livro e envia às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia".
12 Et conversus sum ut viderem vocem, quae loquebatur mecum; et conversus vidi septem candelabra aurea.
E virei-me para ver a voz que falava comigo; e, virando-me, vi sete candelabros de ouro.
13 Et in medio candelabrorum unum similem Filio hominis, vestitum podere et praecinctum ad mamillas zona aurea.
E no meio dos candelabros, um semelhante ao Filho do Homem, vestido com uma túnica comprida e cingido à altura do peito com um cinto de ouro.
17 Et cum vidissem eum, cecidi ad pedes eius tamquam mortuus; et posuit dexteram suam super me dicens: “Noli timere! Ego sum Primus et Novissimus
E, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: "Não temas! Eu sou o Primeiro e o Último".
18 et vivens; et fui mortuus, et ecce sum vivens in saecula saeculorum et habeo claves mortis et inferni.
E o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno.
19 Scribe ergo, quae vidisti et quae sunt et quae oportet fieri post haec.
Escreve, pois, as coisas que viste, as que são e as que hão de acontecer depois destas.
Reflexão
A visão de João revela a presença do Eterno que transcende o tempo e o espaço, convidando cada ser humano a reconhecer sua dignidade intrínseca. O Cristo glorificado, com voz como trombeta, desperta a consciência para a responsabilidade pessoal diante da verdade. A queda de João aos pés do Filho do Homem simboliza a humildade necessária para acolher a liberdade que emana do Amor. Ao ser tocado pela mão direita do Ressuscitado, João é restaurado em sua vocação de testemunha. Assim, cada pessoa é chamada a participar ativamente na construção de uma realidade onde a justiça e a paz florescem a partir da escolha consciente pelo bem.
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