sábado, 30 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Gálatas 4,4-7 - 01.01.2024




Gálatas 4,4-7 na Bíblia de Jerusalém,)


Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas – Irmãos,4 Mas, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei,

5 para resgatar os que eram submetidos à Lei, e para que todos recebêssemos a filiação adotiva.

6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba! Pai!

7 Assim, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro, graças a Deus.

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem de Gálatas 4,4-7 oferece uma visão profunda da redenção através de Jesus Cristo e da transformação da relação entre Deus e a humanidade.

No versículo 4, Paulo destaca o momento específico em que Deus enviou Seu Filho, sublinhando a "plenitude dos tempos". Isso sugere que o nascimento de Jesus não ocorreu por acaso, mas como parte de um plano divino perfeito, revelando a soberania e o controle divinos sobre a história.

O versículo 5 traz uma mensagem de redenção. Jesus veio não apenas como um mestre ou profeta, mas como o Filho de Deus, nascido sob a Lei para resgatar aqueles que estavam sob a Lei. Sua obra não só nos liberta da escravidão do pecado, mas também nos concede a adoção como filhos de Deus.

O versículo 6 introduz a imagem tocante do Espírito Santo testificando nossa filiação. O Espírito clama "Aba! Pai!", revelando uma íntima relação de confiança e proximidade com Deus. Essa relação, estabelecida por meio de Cristo, nos permite chamar Deus de "Pai" com a mesma intimidade com que Jesus O chamou.

O versículo 7 reforça a transformação radical que ocorre quando aceitamos Jesus. Não somos mais escravos, mas filhos, e, como filhos, somos herdeiros de Deus. Essa herança não é conquistada por mérito, mas é um presente divino concedido pela graça.

Em resumo, Gálatas 4,4-7 nos convida a contemplar a grandiosidade do plano divino revelado em Jesus. Somos convidados a experimentar a liberdade, a adoção como filhos e a comunhão com o Espírito Santo, resultando em uma profunda transformação que nos torna herdeiros da promessa divina. Que possamos viver em gratidão por essa maravilhosa redenção e filiação em Cristo.

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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Colossenses 3,12-21 - 31.12.2023


Segunda Leitura: Colossenses 3,12-21


Colossenses 3,12-21 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses – Irmãos, 12 Vós, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de entranhas de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão, paciência.

13 Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tendes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós.

14 Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição.

15 E a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados em um só corpo. E sede agradecidos.

16 A palavra de Cristo habite entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que, em toda a sabedoria, vos instruais e exorteis mutuamente, cantando salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão a Deus em vosso coração.

17 E tudo o que fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

18 Mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.

19 Maridos, amai vossas mulheres e não as trateis com amargor.

20 Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.

21 Pais, não irriteis vossos filhos, para que não percam o ânimo. - Palavra do Senhor.


Reflexão


A passagem de Colossenses 3,12-21 nos apresenta um guia prático para vivermos relacionamentos saudáveis e plenos, fundamentados nos ensinamentos de Cristo. Paulo destaca que, como eleitos de Deus, somos chamados a revestir-nos de qualidades que refletem a natureza divina.

A exortação para vestir "entranhas de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência" ressalta a importância de cultivar virtudes que promovem a paz e a harmonia nas relações. Suportar e perdoar uns aos outros reflete o amor incondicional que Deus nos oferece e serve como um testemunho tangível do Seu perdão.

O ápice desse conselho está no versículo 14, onde Paulo destaca o amor como o vínculo da perfeição. O amor não apenas une, mas também aperfeiçoa todas as outras virtudes. Cultivar um coração amoroso não apenas fortalece os laços interpessoais, mas também reflete a natureza divina em nós.

A paz de Cristo, mencionada no versículo 15, é apresentada como algo que deve reinar em nossos corações. Essa paz vai além da ausência de conflitos; é uma paz que transcende as circunstâncias, encontrada na certeza da presença e do governo de Cristo em nossas vidas.

A instrução para que a palavra de Cristo habite ricamente entre nós nos lembra da importância de fundamentar nossas vidas e relacionamentos nos ensinamentos de Jesus. Isso implica em encorajar, instruir e adorar juntos, buscando a sabedoria divina.

A passagem também aborda a dinâmica familiar, enfatizando a importância da submissão, amor e respeito mútuo. Essas orientações não são rígidas ou opressivas, mas um chamado para criar ambientes familiares baseados no amor e na compreensão.

Em um mundo onde os relacionamentos muitas vezes são desafiados por egoísmo e falta de perdão, a mensagem de Colossenses 3,12-21 nos inspira a cultivar qualidades que promovem a paz, a unidade e a graça mútua. Que, ao aplicarmos esses princípios, nossas vidas se tornem testemunhos brilhantes do amor transformador de Cristo.

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sábado, 23 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Hebreus 1,1-6 - 25.12.2023


Hebreus 1,1-6 Bíblia de Jerusalém)


Leitura da carta aos Hebreus – A diversos tempos e de modos diversos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas.

Nestes últimos tempos, falou-nos pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou os mundos.

Este é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta o universo com o poder da sua palavra. Feito purificador dos pecados, sentou-se à direita da Majestade, nas alturas,

tanto superior aos anjos quanto o nome que herdou é mais excelente que o deles.

A qual dos anjos, com efeito, Deus disse em algum momento: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei"? E ainda: "Eu serei para ele Pai, e ele será para mim Filho"?

Mas, ao introduzir o Primogênito na terra habitada, diz novamente: "Todos os anjos de Deus o adorem".

- Palavra do Senhor.


Reflexão


Essa passagem nos desafia a considerar a profundidade e a amplitude da revelação em Jesus Cristo. Ele não é apenas um mensageiro; Ele é a própria mensagem. Como comunidade de fé, somos chamados a mergulhar na riqueza dessa revelação, reconhecendo a autoridade de Cristo sobre todas as coisas e respondendo com adoração e entrega.

A superioridade de Cristo sobre os anjos destaca Sua singularidade e a incomparabilidade de Seu nome. Que essa reflexão nos inspire a buscar uma relação mais profunda com Jesus, a reconhecer Sua soberania em nossas vidas e a adorá-Lo não apenas como o Filho de Deus, mas como nosso Senhor e Salvador. Que a adoração celestial sirva como um eco em nossos corações, orientando-nos para uma entrega total àquele cujo nome é sobre todo nome, Jesus.

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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Romanos 16,25-27 - 24.12.2023

Romanos 16,25-27 na Bíblia de Jerusalém


Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 25 A Deus, que tem o poder de vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, revelação do mistério guardado em silêncio durante séculos eternos

26 e manifestado agora, através das Escrituras proféticas, segundo a ordem do Deus eterno, para conduzir todas as nações à obediência da fé,

27 a Deus, o único sábio, por Jesus Cristo, a glória pelos séculos dos séculos. Amém. - Palavra do Senhor.


Reflexão


A passagem de Romanos 16,25-27 encerra a carta de Paulo aos Romanos com uma profunda reflexão sobre a revelação do mistério divino através de Jesus Cristo. Este trecho destaca a grandiosidade da obra redentora e a extensão da misericórdia divina.

Paulo inicia reconhecendo Deus como aquele que tem o poder de confirmar os crentes segundo o evangelho proclamado. A palavra "evangelho" significa "boa notícia", e aqui Paulo enfatiza não apenas uma mensagem, mas a própria pessoa de Jesus Cristo, revelação do mistério que estava escondido ao longo dos séculos.

O apóstolo destaca que esse mistério, agora revelado, estava guardado em silêncio durante séculos eternos. A vinda de Cristo não foi apenas um evento histórico; foi a concretização de um plano divino que ultrapassa as fronteiras do tempo. A revelação desse mistério não se destina a um grupo seleto, mas a todas as nações, convidando-as à obediência da fé.

A leitura nos lembra da importância de reconhecermos o papel das Escrituras proféticas, que apontavam para a vinda do Salvador. A ordem do Deus eterno, cumprida em Jesus, revela a coerência e a fidelidade do plano divino ao longo da história.

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 5,16-24 - 17.12.2023




1 Tessalonicenses 5,16-24 (Bíblia de Jerusalém)


Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – Irmãos, 16 Estai sempre alegres.

17 Orai incessantemente.

18 Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo.

19 Não apagueis o Espírito.

20 Não desprezeis as profecias.

21 Examinai tudo e ficai com o que é bom.

22 Afastai-vos de toda espécie de mal.

23 Que o Deus da paz vos santifique completamente; que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

24 Aquele que vos chamou é fiel e é ele que o fará. - Palavra do Senhor.


Reflexão


A passagem de 1 Tessalonicenses 5,16-24 é um tesouro de conselhos práticos e encorajamentos espirituais que Paulo oferece à comunidade de Tessalônica. Essas palavras ressoam como uma guia atemporal para os cristãos de todas as épocas, incluindo nós hoje.

Paulo inicia com uma instrução simples, mas profunda: "Estai sempre alegres." A alegria não é apenas uma emoção efêmera, mas uma atitude que permeia a vida cristã. Mesmo em meio às dificuldades, a alegria em Cristo é uma fonte constante de fortalecimento.

"Orai incessantemente." A oração é a ligação constante entre o crente e Deus. Não é apenas uma prática ocasional, mas uma comunicação ininterrupta que reflete a dependência do cristão em Deus para a orientação e a força diárias.

"Em todas as circunstâncias, dai graças." A gratidão é uma atitude transformadora. Mesmo nas adversidades, a capacidade de dar graças reflete a confiança na soberania de Deus e na sua capacidade de trabalhar todas as coisas para o bem daqueles que O amam.

"Não apagueis o Espírito." O Espírito Santo é o selo de Deus em nossas vidas. Devemos ser sensíveis à Sua orientação, nutrindo a comunhão contínua e evitando qualquer atitude que possa sufocar a Sua influência.

"Não desprezeis as profecias." A Palavra de Deus é um tesouro, e as profecias são uma parte valiosa desse tesouro. Devemos valorizar e buscar compreender a Palavra de Deus para sermos enriquecidos espiritualmente.

"Examinai tudo e ficai com o que é bom. Afastai-vos de toda espécie de mal." O discernimento é crucial. Devemos avaliar tudo à luz da verdade bíblica e abraçar o que é bom, enquanto nos afastamos do mal que pode prejudicar nossa fé.

"Que o Deus da paz vos santifique completamente." A santificação é um processo contínuo. Devemos permitir que Deus trabalhe em todas as áreas de nossas vidas — espírito, alma e corpo — para que possamos refletir cada vez mais a Sua santidade.

"Aquele que vos chamou é fiel e é ele que o fará." O Deus que nos chama é digno de confiança. Ele é fiel para completar a obra que começou em nós. Nossa esperança reside na fidelidade de Deus, que nunca nos abandona.

Que essas palavras de Paulo inspirem-nos a cultivar uma alegria constante, uma vida de oração, uma gratidão profunda, e a permanecer fiéis ao Deus que nos chama e santifica. Que possamos viver de acordo com esses princípios, confiantes na fidelidade daquele que é nosso Senhor e Salvador.

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: 2 Pedro 3,8-14 - 10.12.2023



Pedro 3,8-14 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da segunda carta de São Pedro – “8. Uma coisa, porém, não podeis desconhecer, caríssimos: para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos como um dia.

O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns pensam, mas usa de paciência para convosco, não querendo que ninguém se perca, mas que todos venham a arrepender-se.

O dia do Senhor virá como um ladrão; naquele dia, os céus passarão com estrepitoso ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e a terra, com as obras que nela existem, será consumida.

Visto que todas as coisas se hão de desagregar assim, qual não deve ser o vosso esforço em vidas de santidade e piedade,

esperando e apressando a vinda do dia de Deus, em que os céus, em chamas, se desfarão, e os elementos abrasados se derreterão!

Nós, porém, esperamos, conforme a sua promessa, novos céus e nova terra, onde habitará a justiça.

Caríssimos, enquanto esperais estas coisas, esforçai-vos por ser irrepreensíveis aos seus olhos, sem mancha nem defeito, e encontrai a paz.” - Palavra do Senhor.


Reflexão:


O apóstolo Pedro nos lembra da natureza peculiar do tempo na perspectiva divina, onde um dia é como mil anos e vice-versa. Essa visão transcende nossa compreensão finita do tempo e destaca a eternidade de Deus. No entanto, Pedro enfatiza que a paciência de Deus não deve ser interpretada como procrastinação, mas como uma oportunidade para arrependimento.

A referência ao "dia do Senhor" como vindo como um ladrão ressalta a imprevisibilidade desse evento. Pedro adverte que tudo na criação será consumido, e isso nos leva à reflexão sobre a transitoriedade das coisas terrenas. Diante dessa realidade, a exortação é clara: devemos viver vidas de santidade e piedade.

A promessa de novos céus e nova terra nos lembra da esperança cristã na restauração completa da criação. Nessa nova ordem, a justiça habitará plenamente. Essa visão aponta para um futuro glorioso, onde todas as coisas serão renovadas e reconciliadas com Deus.

Pedro encerra a passagem instando os crentes a se esforçarem para serem irrepreensíveis, sem mancha ou defeito, encontrando a paz. Essa não é uma busca superficial pela perfeição, mas um convite para uma vida de integridade e busca contínua da vontade de Deus. A expectativa da consumação da história não nos isenta de nossa responsabilidade diária de vivermos de maneira santa e justa.

Assim, a Segunda Leitura nos convida a refletir sobre a relação entre o tempo humano e a eternidade divina, a reconhecer a paciência de Deus como oportunidade para transformação, e a viver de maneira coerente com a esperança cristã, antecipando a chegada do dia do Senhor com vidas de santidade, piedade e paz.

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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Efésios 1,3-6.11-12 - 08.12.2023


Efésios 1,3-6.11-12 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da carta de São Paulo aos Efésios – 3 Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos céus nos abençoou em Cristo com toda a bênção espiritual.

4 N'Ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis sob seu olhar, no amor.

5 Ele nos predestinou, para sermos adotados como filhos por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade,

6 para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça que nos concedeu no Bem-amado.

11 Nele também fomos predestinados, segundo o desígnio d'Aquele que tudo realiza segundo a decisão da sua vontade,

12 para sermos os hinos gloriosos de sua graça, os quais nos deu no seu Bem-amado. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A Segunda Leitura de Efésios 1,3-6.11-12 nos leva a uma profunda contemplação sobre a graça divina e o plano redentor de Deus manifestado em Cristo Jesus.

A expressão inicial, "Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", ressoa como uma aclamação de louvor. O apóstolo Paulo, ao escrever aos Efésios, está imerso na compreensão da riqueza espiritual que temos em Cristo, uma bênção que emana do próprio coração de Deus.

A ideia de que Deus nos escolheu "antes da fundação do mundo" destaca a soberania divina no plano da salvação. Antes mesmo de existirmos, Deus nos destinou à santidade e à adoção como seus filhos. Isso não é resultado de nossos méritos, mas um reflexo do amor gratuito de Deus.

A predestinação aqui não deve ser entendida como uma arbitrariedade de Deus, mas como a escolha amorosa de nos acolher em sua família. Deus, movido por sua livre vontade e graça, nos adota como filhos por meio de Jesus Cristo, o Bem-amado.

A referência à vontade divina como o guia de tudo o que acontece revela a profunda confiança que podemos ter na providência de Deus. A predestinação não anula nossa liberdade, mas é um convite para alinhar nossa vontade com a vontade do Pai, participando plenamente do seu plano redentor.

Ao enfatizar que fomos predestinados para sermos "hinos gloriosos de sua graça", Paulo destaca o propósito sublime de nossas vidas. Somos chamados não apenas para receber a graça, mas para sermos testemunhas vivas da glória de Deus, proclamando Sua misericórdia e amor ao mundo.

Portanto, Efésios 1,3-6.11-12 nos convida a contemplar a maravilha da graça divina, a reconhecer a nossa identidade como filhos amados de Deus e a responder com uma vida que resplandece como um hino de louvor à Sua graça infinita.

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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Segunda Leitura: 1 Coríntios 1,3-9 - 03.12.2023



Segunda Leitura: 1 Coríntios 1,3-9 (Bíblia de Jerusalém):

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, 3 "Graça e paz vos sejam dadas de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo."

4 "Dou graças a Deus continuamente por vós, pela graça de Deus que vos foi dada em Cristo Jesus."

5 "Pois fostes enriquecidos nele com toda espécie de palavra e de conhecimento."

6 "Assim, o testemunho sobre Cristo confirmou-se entre vós."

7 "De modo que não vos falta nenhum dom, à espera do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo se manifestará."

8 "Ele vos confirmará até o fim, de sorte que sejais irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo."

9 "Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor."

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


Na segunda leitura, Paulo expressa sua gratidão pelos coríntios, reconhecendo a graça que Deus derramou sobre eles em Cristo Jesus. Essas palavras revelam a alegria do apóstolo ao testemunhar o crescimento espiritual e os dons concedidos à comunidade.

A menção de serem "enriquecidos com toda espécie de palavra e conhecimento" destaca a generosidade divina ao prover sabedoria e entendimento. Este enriquecimento não é apenas intelectual, mas abrange a compreensão espiritual que os capacita a viverem de acordo com a vontade de Deus.

A confirmação do testemunho sobre Cristo entre os coríntios é evidência da obra transformadora do Evangelho em suas vidas. Essa confirmação não apenas valida a mensagem, mas também fortalece a fé da comunidade, preparando-os para o dia da manifestação final de Jesus Cristo.

A promessa de Deus de confirmar os coríntios até o fim, tornando-os irrepreensíveis no dia de Cristo, é um lembrete da fidelidade divina. Deus é fiel em cumprir Sua obra naqueles que O seguem, capacitando-os a permanecerem firmes em sua fé até a consumação dos tempos.

A leitura encerra-se com uma afirmação de fé: "Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor." Essa comunhão é a base da esperança cristã, revelando que, em meio aos desafios, podemos confiar na fidelidade de Deus que nos chama para a intimidade com Seu Filho.

Que estas palavras inspirem em nós uma profunda gratidão pela graça, um desejo de crescimento espiritual e uma confiança renovada na fidelidade de Deus que nos sustenta até o fim. Amém.

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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Segunda Leitura: 1 Coríntios 15,20-26.28 - 26.11.2023




20 "Mas não, Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram. 

21 Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos; 

22 e como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 

23 Cada qual, porém, na sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião da sua vinda. 

24 Aí, será o fim, quando entregar a realeza a Deus Pai, depois de ter destruído todo principado e toda potestade e poder.

 25 Pois é preciso que ele reine até que todos os inimigos estejam debaixo dos seus pés. 

26 O último inimigo a ser destruído é a morte."

28 "E, quando todas as coisas estiverem submetidas a ele, então também o próprio Filho se submeterá àquele que tudo lhe submeteu, a fim de que Deus seja tudo em todos." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A leitura de 1 Coríntios 15,20-26.28 nos leva ao coração da fé cristã: a ressurreição de Cristo e a promessa da ressurreição dos crentes. Paulo, neste trecho, articula a importância central da ressurreição, não apenas como um evento passado, mas como uma realidade que continua a moldar nossa esperança e fé.

Paulo começa ressaltando a ressurreição de Cristo como as "primícias dos que morreram". Cristo é o precursor daqueles que seguirão, indicando que a ressurreição não é um ato isolado, mas parte de um movimento cósmico de vida vitoriosa sobre a morte. A conexão entre a morte em Adão e a ressurreição em Cristo é evidenciada, destacando a universalidade da vitória de Cristo sobre a morte.

A visão escatológica de Paulo é clara: Cristo reinará até que todos os inimigos estejam submissos a Ele, culminando com a derrota final da morte. Esta perspectiva não é apenas um vislumbre do futuro, mas tem implicações profundas para o presente. A ressurreição não é apenas um evento a ser esperado, mas uma realidade que transforma a vida aqui e agora.

A afirmação de Paulo de que "Deus seja tudo em todos" reflete a visão de um cosmos reconciliado, onde a soberania de Deus é plenamente manifestada. Neste contexto, a submissão do Filho ao Pai não é um sinal de inferioridade, mas parte do eterno movimento amoroso da Trindade.

Para nós, esta leitura convida a vivermos na esperança da ressurreição, a reconhecermos a vitória de Cristo sobre a morte como fonte de vida abundante e a anteciparmos a consumação do Reino de Deus. Que a certeza da ressurreição inspire nossa jornada diária, nos capacitando a viver como pessoas transformadas pela esperança da vida eterna em Cristo.

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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 5,1-6 - 19.11.2023




Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – 1 Quanto aos tempos e às épocas, irmãos, não é necessário que vos escreva.

2 Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite.

3 Quando disserem: "Paz e segurança!", então de repente lhes sobrevirá a ruína, como as dores à mulher grávida. E não escaparão.

4 Mas vós, irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão.

5 Vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; não somos da noite nem das trevas.

6 Não durmamos, pois, como os outros, mas vigiemos e sejamos sóbrios. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Na segunda leitura, Paulo em sua carta aos Tessalonicenses fala sobre a importância da vigilância e da prontidão espiritual diante da iminência do dia do Senhor. Ele compara a vinda desse dia a um ladrão que surpreende quando menos se espera.

O apóstolo destaca que os cristãos não estão nas trevas, mas na luz, e, portanto, não devem ser pegos de surpresa. A chamada à vigilância e sobriedade não é apenas sobre a segunda vinda de Cristo, mas também sobre a necessidade de vivermos nossas vidas de maneira coerente com a fé, conscientes da presença constante de Deus em nossas vidas.

Ao mencionar que não somos da noite nem das trevas, Paulo nos lembra que somos chamados a viver vidas que refletem a luz de Cristo. Isso implica não apenas estar alerta para o retorno de Jesus, mas também viver de acordo com os valores do Reino de Deus, buscando a justiça, amando o próximo e vivendo em santidade.

A exortação para não dormir, mas vigiar e ser sóbrio, é um convite para uma vida de consciência espiritual, desperta para a realidade do amor de Deus e da necessidade de vivermos de maneira que glorifique a Ele. Em essência, a passagem nos incentiva a estar prontos para o encontro com Deus, tanto em nossa jornada diária quanto na consumação final da história. Que essa leitura nos inspire a uma vida de constante vigilância espiritual e dedicação ao serviço do Reino de Deus.

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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 4,13-14 - 12.11.2023

Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – "13. Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância acerca dos mortos, para que não vos entristeçais, como aqueles que não têm esperança.

14Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, por Jesus, reunirá à sua volta os que morreram." - Palavra do Senhor.


Reflexão:


Nesta passagem da carta aos Tessalonicenses, o apóstolo Paulo aborda a questão da morte com uma perspectiva de esperança, proporcionada pela fé na ressurreição de Jesus Cristo. Ele começa destacando que não quer que os irmãos permaneçam na ignorância acerca dos mortos, para que não se entristeçam como aqueles que não têm esperança.

A esperança cristã é fundamentada na morte e ressurreição de Jesus. A morte, longe de ser o fim, é uma passagem para a vida eterna com Deus. A fé na ressurreição de Cristo é a base sólida que sustenta a certeza da ressurreição daqueles que morreram na fé. Paulo quer que os Tessalonicenses compreendam que, para os crentes, a morte não é o fim, mas sim um encontro com o Senhor.

Ao afirmar que Deus reunirá à volta de Jesus aqueles que morreram, Paulo transmite uma visão consoladora e esperançosa da vida após a morte. A comunhão eterna com Deus é o destino final dos crentes. Essa mensagem não apenas oferece conforto diante da perda, mas também inspira uma vida marcada pela esperança e confiança na promessa da ressurreição.

Assim, esta leitura nos convida a abraçar a esperança cristã diante da morte, confiando na obra redentora de Jesus e na promessa de vida eterna. Que a compreensão dessa verdade fortaleça nossa fé e console nossos corações nos momentos de luto e saudade.

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