SEGUNDA LEITURA: junho 2024

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Segunda Leitura: 2 Timóteo 4:6-8.17-18 - 30.06.2024

2 Timóteo 4:6-8.17-18 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da segunda carta de São Paulo a Timóteo – Caríssimo,

6. Quanto a mim, estou já a ser oferecido em sacrifício e o momento da minha partida é iminente.

7. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.

8. E já agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.

17. Mas o Senhor esteve a meu lado e deu-me forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente realizada e todos os gentios a ouvissem. E fiquei livre da boca do leão.

18. O Senhor me livrará de toda a obra má e me salvará para o seu reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos. Amém. - Palavra do Senhor.

Reflexão:

Nestas palavras de São Paulo a Timóteo, encontramos um testemunho de fé profunda e compromisso com o evangelho até o fim da vida. Paulo fala de sua própria iminente partida deste mundo, mas não com tristeza ou medo, e sim com uma confiança serena na justiça de Deus. Ele se compara a alguém que completou uma corrida e guardou a fé até o fim, expressando a certeza de que lhe está reservada a coroa da justiça no dia do juízo.

Paulo reconhece que sua vida e ministério foram uma luta constante, mas uma luta que valeu a pena. Ele atribui sua perseverança e capacidade de suportar as dificuldades à presença e ao apoio constante do Senhor. Essa experiência de confiança em Deus, mesmo diante das adversidades, ecoa uma profunda sabedoria espiritual.

Assim como Paulo, somos chamados a manter nossa fé firme e a perseverar no caminho do Evangelho, confiando na promessa da vida eterna que Deus nos reserva. Esta passagem nos inspira a encarar os desafios da vida com coragem e determinação, confiando na graça e no poder de Deus para nos fortalecer e nos conduzir ao seu reino celeste.

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Segunda Leitura: Gálatas 1:11-20 - 29.06.2024

Gálatas 1:11-20 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas – Irmãos,

11. Pois eu vos asseguro, irmãos: o Evangelho anunciado por mim não é de origem humana.

12. De fato, eu não o recebi nem aprendi de algum homem, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo.

13. Certamente ouvistes falar da minha conduta outrora no judaísmo, de como eu perseguia com excessos a Igreja de Deus e devastava.

14. E, no judaísmo, ultrapassava a muitos compatriotas da minha idade, tal era o meu zelo pelas tradições paternas.

15. Mas, quando aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça,

16. houve por bem revelar-me seu Filho, para que eu o evangelizasse entre os gentios, não consultei carne e sangue,

17. nem subi a Jerusalém, para os que eram apóstolos antes de mim, mas parti para a Arábia, e depois voltei novamente a Damasco.

18. Três anos depois, subi a Jerusalém para conhecer Cefas e fiquei com ele quinze dias.

19. E não vi nenhum outro dos apóstolos, senão Tiago, o irmão do Senhor.

20. O que vos escrevo, digo-o diante de Deus: não minto. - Paalavra do Senhor.

Reflexão:

Nesta passagem da Carta aos Gálatas, Paulo destaca a origem divina do seu apostolado e da sua mensagem. Ele enfatiza que o Evangelho que prega não é de origem humana, mas foi recebido por meio de uma revelação direta de Jesus Cristo. Paulo lembra seus leitores de sua vida anterior, quando era um fervoroso perseguidor da Igreja, sublinhando a radical transformação que sofreu através da graça divina. Esta transformação ilustra o poder redentor e transformador da graça de Deus.

Paulo também destaca sua independência inicial dos outros apóstolos. Após sua conversão, ele não buscou imediatamente a aprovação dos líderes da Igreja em Jerusalém, mas foi para a Arábia e depois voltou a Damasco, enfatizando que sua missão e seu ensinamento vieram diretamente de Cristo. Esta independência é importante, pois sublinha a autenticidade e a autoridade do seu apostolado.

A experiência de Paulo nos convida a refletir sobre o poder transformador do encontro com Cristo. Independentemente do nosso passado ou das nossas falhas, a graça de Deus pode nos transformar radicalmente e nos chamar para uma missão única. Somos desafiados a responder a esse chamado com fidelidade e a reconhecer que nossa verdadeira autoridade e inspiração vêm de Deus, não das aprovações humanas. Que possamos, como Paulo, abraçar a transformação que Cristo nos oferece e seguir com coragem e convicção a missão que nos é confiada.

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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Segunda Leitura: Atos 13:22-26 - 24.06.2024

Atos 13:22-26 (Bíbllia de Jerusalém)

Leitura dos Atos dos Apóstolos – Naqueles dias, Paulo disse:

22. Em seguida, tirou-lhes o rei Saul e suscitou-lhes Davi como rei, do qual deu este testemunho: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades.’

23. Da descendência deste, segundo a promessa, Deus fez surgir para Israel um Salvador, Jesus.

24. João havia preparado a sua chegada, pregando um batismo de arrependimento a todo o povo de Israel.

25. Estando para terminar sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou quem pensais que eu seja. Mas vede: depois de mim vem aquele de quem não sou digno de desatar as sandálias.’

26. Irmãos, filhos da estirpe de Abraão, e vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta palavra de salvação. - Palavra do Senhor.

Reflexão:

Nesta passagem dos Atos dos Apóstolos, encontramos uma poderosa narrativa de continuidade e cumprimento das promessas divinas. Davi é descrito como um homem segundo o coração de Deus, um líder que buscava fazer a vontade divina em sua vida. Esta fidelidade e alinhamento com os propósitos de Deus são fundamentais para qualquer líder ou servidor.

A menção de Jesus como descendente de Davi e Salvador prometido sublinha a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas. A vinda de Jesus é a culminação de uma longa espera, um sinal de que Deus não se esquece de Suas promessas, mas as realiza no tempo devido.

João Batista, o precursor, pregou o batismo de arrependimento, preparando o caminho para o Messias. Sua humildade e clareza de propósito são exemplos notáveis de como devemos viver nossa vocação, sempre apontando para Cristo e reconhecendo nossa própria indignidade em comparação à Sua grandeza.

Finalmente, a mensagem de salvação é dirigida a todos, tanto aos descendentes de Abraão quanto aos que temem a Deus. Este chamado universal nos lembra que a salvação é um presente disponível para todos que se voltam para Deus com fé e arrependimento.

Que possamos, assim como Davi e João Batista, viver vidas de fidelidade e humildade, sempre apontando para a grandeza de Cristo e acolhendo a mensagem de salvação que nos foi dada.

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Segunda Leitura: 1 Pedro 1:8-12 - 23.06.2024

1 Pedro 1:8-12 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da primeira carta de São Pedro – Caríssimos,

8. Sem terdes visto, vós o amais; sem o ver ainda, nele credes e exultais com uma alegria indizível e gloriosa,

9. alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.

10. Foi esta salvação que os profetas indagaram e escrutaram, profetizando sobre a graça a vós destinada.

11. Eles investigaram a época e as circunstâncias indicadas pelo Espírito de Cristo, que estava neles, ao predizer os sofrimentos destinados a Cristo e as glórias que viriam depois.

12. Foi-lhes revelado que não para si mesmos, mas para vós, estavam ministrando estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que vos pregaram o evangelho pelo Espírito Santo enviado do céu, e para as quais os anjos desejam olhar. - Palavra do Senhor.

Reflexão:

Nesta leitura da primeira carta de Pedro, somos chamados a refletir sobre a fé e a salvação que nos foram concedidas. O apóstolo Pedro fala a uma comunidade que, apesar de não ter visto Jesus, acredita nele e exulta com uma alegria indizível e gloriosa. Este é um testemunho poderoso do poder da fé, que transcende a necessidade de evidências visíveis e nos conecta profundamente ao divino.

A alegria que Pedro menciona não é uma alegria comum, mas uma alegria gloriosa e indizível, que vem da certeza da salvação das nossas almas. Esta salvação é o objetivo final da nossa fé, a recompensa prometida a todos os que acreditam e vivem de acordo com os ensinamentos de Cristo.

Pedro também nos lembra que essa salvação foi objeto de profunda investigação e desejo por parte dos profetas. Eles, movidos pelo Espírito de Cristo, profetizaram sobre a graça que seria destinada a nós e buscaram compreender o tempo e as circunstâncias dessa revelação. Isso mostra que o plano de Deus para a salvação é algo que transcende a história e que foi cuidadosamente preparado ao longo dos tempos.

Os profetas entenderam que estavam ministrando não para si mesmos, mas para nós, revelando que as palavras e as promessas de Deus são para todas as gerações. O Evangelho, pregado pelo Espírito Santo enviado do céu, é a culminação dessas profecias, trazendo-nos a verdade e a esperança que os anjos desejam contemplar.

Refletindo sobre esta passagem, somos convidados a renovar nossa fé e nossa alegria em Cristo. Mesmo sem termos visto, acreditamos, e essa fé nos enche de uma alegria profunda e transformadora. Que possamos viver essa fé diariamente, reconhecendo a grandiosidade da salvação que nos foi concedida e a continuidade do plano divino que atravessa os tempos.

Que nossa vida seja um testemunho vivo dessa fé e alegria, e que possamos inspirar outros a buscar e encontrar a mesma esperança e salvação em Cristo. Amém.

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sábado, 15 de junho de 2024

Segunda Leitura: 2 Coríntios 5:6-10 - 16.06.2024

2 Coríntios 5:6-10 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos,

6. Portanto, estamos sempre cheios de confiança e bem sabemos que, enquanto habitamos no corpo, estamos emigrados longe do Senhor,

7. pois caminhamos pela fé e não pela visão.

8. Estamos, repito, cheios de confiança, e preferimos emigrar do corpo e habitar junto do Senhor.

9. Por isso também nos empenhamos em ser-lhe agradáveis, quer permaneçamos no corpo, quer o deixemos.

10. Pois todos devemos comparecer diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba conforme o que fez por meio do corpo, tanto o bem como o mal. - Palavra do Senhor.

Reflexão:

Queridos amigos,

Nas palavras do apóstolo Paulo aos Coríntios, encontramos uma mensagem poderosa sobre a confiança, a fé e a nossa peregrinação terrena. Paulo nos lembra que, enquanto habitamos neste corpo, estamos afastados do Senhor em um sentido físico, mas é justamente nesta condição que exercemos a nossa fé. Caminhamos pela fé, e não pela visão. Esta é uma profunda lição sobre a natureza da confiança e da crença.

O convite de Paulo é para que vivamos com confiança, sabendo que nosso verdadeiro lar está com o Senhor. Esta confiança nos dá a coragem de enfrentar as adversidades da vida e nos motiva a viver de maneira agradável a Deus, tanto em nossa permanência no corpo quanto na nossa eventual partida.

Vejo nesta passagem um paralelo com a busca estoica pela virtude e pela aceitação das circunstâncias da vida. A ideia de caminhar pela fé, e não pela visão, é um convite a transcender as limitações dos sentidos e a confiar em uma realidade maior que está além da percepção imediata. É um chamado à serenidade e à paz interior, mesmo em meio às incertezas e aos desafios.

A menção do tribunal de Cristo, onde cada um será julgado segundo suas ações, tanto boas quanto más, reforça a importância de viver de acordo com a virtude e a justiça. Cada ato, cada escolha, contribui para a construção do nosso caráter e será levado em conta no julgamento final. Esta perspectiva deve nos motivar a agir com integridade e a buscar o bem em todas as nossas interações e decisões.

Paulo nos oferece um modelo de vida centrado na esperança e na confiança no Senhor, encorajando-nos a viver com propósito e determinação. É um lembrete de que, embora nossa existência terrena seja transitória, nossas ações têm um peso eterno.

Que possamos, inspirados por estas palavras, cultivar uma fé inabalável e um compromisso constante com a virtude. Que a confiança em nosso destino final junto ao Senhor nos dê a força para enfrentar as dificuldades com coragem e a determinação para viver de acordo com os princípios mais elevados.

A paz.

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quinta-feira, 6 de junho de 2024

Segunda Leitura: 2 Coríntios 4:13-5,1 - 09.06.2024

2 Coríntios 4:13-5,1

Leitura da segunda carta de São Paulo aos Coríntios – Irmãos, 13. Temos a mesma fé, como está escrito: "Eu creio e por isso falei". Também nós cremos e, por isso, falamos,

14. sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco.

15. Tudo isso é para vosso benefício, a fim de que, multiplicando-se as graças que se espalham, aumentem a gratidão, para a glória de Deus.

16. Por isso não desanimamos. Embora exteriormente este nosso homem vá se arruinando, dia a dia, o nosso interior, pelo contrário, vai-se renovando, dia a dia.

17. Porque o que nos aflige, momentaneamente, prepara-nos, ao mesmo tempo, uma glória eterna e incomparável.

18. Não fixamos os olhos no que se vê, mas no que não se vê. Pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.

1. Sabemos, com efeito, que, se esta tenda em que moramos na terra for destruída, temos um edifício feito por Deus, uma habitação eterna, não feita por mãos humanas, nos céus. - Palavra do Senhor.

Reflexão:

Queridos irmãos e irmãs,

Nestas palavras do apóstolo Paulo aos Coríntios, somos convidados a refletir sobre a natureza da nossa fé e a esperança que ela nos oferece. Paulo nos lembra que, mesmo diante das dificuldades e aflições desta vida, nossa fé nos sustenta e nos renova interiormente a cada dia.

Assim como Paulo, também nós enfrentamos desafios e adversidades, mas não desanimamos, pois confiamos na promessa de uma glória eterna preparada para nós por Deus. Esta esperança nos permite olhar além das circunstâncias presentes e fixar nossos olhos no que é eterno.

Que possamos, então, viver cada dia com a certeza da fé, renovando-nos interiormente e fortalecendo nossa esperança na vida que está por vir. Que a promessa de uma habitação eterna nos céus nos inspire a perseverar na jornada da fé, confiando sempre na fidelidade e no amor de Deus.

Amém.

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terça-feira, 4 de junho de 2024

Segunda Leitura: Efésios 3,8-12.14-19 - 07.06.2024

Efésios 3,8-12.14-19 (Bíblia de Jerusalém)

8.A mim, o menor de todos os santos, foi dada esta graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo

9.e de manifestar a todos qual é a dispensação do mistério, escondido desde os séculos em Deus, que criou todas as coisas,

10.para que a multiforme sabedoria de Deus seja agora manifestada, por meio da Igreja, aos principados e às potestades nas regiões celestes,

11.segundo o eterno desígnio que realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor.

12.Em quem temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele.

14.Por esta razão, dobro os meus joelhos diante do Pai,

15.do qual toma nome toda família nos céus e na terra,

16.para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior;

17.que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de que, arraigados e fundados em caridade,

18.possais compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade,

19.e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o conhecimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. - Palavra do Senhor.

Reflexão:

Queridos irmãos e irmãs,

A leitura de hoje nos traz uma profunda mensagem de São Paulo aos Efésios, onde ele revela o mistério do amor de Deus e a riqueza insondável de Cristo. Paulo, humilde em sua missão, reconhece a graça que lhe foi dada para anunciar aos gentios a grandeza desse amor.

Ele nos fala de um mistério que estava oculto em Deus desde os tempos antigos, mas que agora se manifesta através da Igreja, refletindo a multiforme sabedoria de Deus. Essa revelação nos oferece uma ousadia e confiança inabaláveis na nossa fé em Cristo, que é o fundamento da nossa esperança e salvação.

Paulo, com um coração de pastor, dobra os joelhos em oração por nós, pedindo ao Pai que nos fortaleça interiormente pelo Espírito, para que Cristo habite em nossos corações pela fé. Ele deseja que estejamos profundamente arraigados no amor, capazes de compreender a imensidão do amor de Cristo, que vai além de todo conhecimento humano.

Este amor, que é vasto em largura, comprimento, altura e profundidade, é a fonte da plenitude de Deus em nós. É um convite para nos abrirmos a essa experiência transformadora, permitindo que o amor de Cristo nos preencha completamente, renovando nossas vidas e nos impulsionando a viver de acordo com a sua vontade.

Que esta mensagem nos inspire a buscar diariamente essa profundidade de relacionamento com Cristo, permitindo que seu amor nos transforme e nos conduza a uma vida plena e abundante em Deus.

Assim seja.

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