sábado, 30 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Gálatas 4,4-7 - 01.01.2024




Gálatas 4,4-7 na Bíblia de Jerusalém,)


Leitura da carta de São Paulo aos Gálatas – Irmãos,4 Mas, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei,

5 para resgatar os que eram submetidos à Lei, e para que todos recebêssemos a filiação adotiva.

6 E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba! Pai!

7 Assim, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro, graças a Deus.

- Palavra do Senhor.


Reflexão:


A passagem de Gálatas 4,4-7 oferece uma visão profunda da redenção através de Jesus Cristo e da transformação da relação entre Deus e a humanidade.

No versículo 4, Paulo destaca o momento específico em que Deus enviou Seu Filho, sublinhando a "plenitude dos tempos". Isso sugere que o nascimento de Jesus não ocorreu por acaso, mas como parte de um plano divino perfeito, revelando a soberania e o controle divinos sobre a história.

O versículo 5 traz uma mensagem de redenção. Jesus veio não apenas como um mestre ou profeta, mas como o Filho de Deus, nascido sob a Lei para resgatar aqueles que estavam sob a Lei. Sua obra não só nos liberta da escravidão do pecado, mas também nos concede a adoção como filhos de Deus.

O versículo 6 introduz a imagem tocante do Espírito Santo testificando nossa filiação. O Espírito clama "Aba! Pai!", revelando uma íntima relação de confiança e proximidade com Deus. Essa relação, estabelecida por meio de Cristo, nos permite chamar Deus de "Pai" com a mesma intimidade com que Jesus O chamou.

O versículo 7 reforça a transformação radical que ocorre quando aceitamos Jesus. Não somos mais escravos, mas filhos, e, como filhos, somos herdeiros de Deus. Essa herança não é conquistada por mérito, mas é um presente divino concedido pela graça.

Em resumo, Gálatas 4,4-7 nos convida a contemplar a grandiosidade do plano divino revelado em Jesus. Somos convidados a experimentar a liberdade, a adoção como filhos e a comunhão com o Espírito Santo, resultando em uma profunda transformação que nos torna herdeiros da promessa divina. Que possamos viver em gratidão por essa maravilhosa redenção e filiação em Cristo.

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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Colossenses 3,12-21 - 31.12.2023


Segunda Leitura: Colossenses 3,12-21


Colossenses 3,12-21 (Bíblia de Jerusalém)

Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses – Irmãos, 12 Vós, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de entranhas de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão, paciência.

13 Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, toda vez que tendes queixa contra outrem. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós.

14 Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição.

15 E a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados em um só corpo. E sede agradecidos.

16 A palavra de Cristo habite entre vós em toda a sua riqueza, de sorte que, em toda a sabedoria, vos instruais e exorteis mutuamente, cantando salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão a Deus em vosso coração.

17 E tudo o que fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

18 Mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor.

19 Maridos, amai vossas mulheres e não as trateis com amargor.

20 Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.

21 Pais, não irriteis vossos filhos, para que não percam o ânimo. - Palavra do Senhor.


Reflexão


A passagem de Colossenses 3,12-21 nos apresenta um guia prático para vivermos relacionamentos saudáveis e plenos, fundamentados nos ensinamentos de Cristo. Paulo destaca que, como eleitos de Deus, somos chamados a revestir-nos de qualidades que refletem a natureza divina.

A exortação para vestir "entranhas de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência" ressalta a importância de cultivar virtudes que promovem a paz e a harmonia nas relações. Suportar e perdoar uns aos outros reflete o amor incondicional que Deus nos oferece e serve como um testemunho tangível do Seu perdão.

O ápice desse conselho está no versículo 14, onde Paulo destaca o amor como o vínculo da perfeição. O amor não apenas une, mas também aperfeiçoa todas as outras virtudes. Cultivar um coração amoroso não apenas fortalece os laços interpessoais, mas também reflete a natureza divina em nós.

A paz de Cristo, mencionada no versículo 15, é apresentada como algo que deve reinar em nossos corações. Essa paz vai além da ausência de conflitos; é uma paz que transcende as circunstâncias, encontrada na certeza da presença e do governo de Cristo em nossas vidas.

A instrução para que a palavra de Cristo habite ricamente entre nós nos lembra da importância de fundamentar nossas vidas e relacionamentos nos ensinamentos de Jesus. Isso implica em encorajar, instruir e adorar juntos, buscando a sabedoria divina.

A passagem também aborda a dinâmica familiar, enfatizando a importância da submissão, amor e respeito mútuo. Essas orientações não são rígidas ou opressivas, mas um chamado para criar ambientes familiares baseados no amor e na compreensão.

Em um mundo onde os relacionamentos muitas vezes são desafiados por egoísmo e falta de perdão, a mensagem de Colossenses 3,12-21 nos inspira a cultivar qualidades que promovem a paz, a unidade e a graça mútua. Que, ao aplicarmos esses princípios, nossas vidas se tornem testemunhos brilhantes do amor transformador de Cristo.

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sábado, 23 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Hebreus 1,1-6 - 25.12.2023


Hebreus 1,1-6 Bíblia de Jerusalém)


Leitura da carta aos Hebreus – A diversos tempos e de modos diversos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas.

Nestes últimos tempos, falou-nos pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também ele criou os mundos.

Este é o esplendor da glória do Pai, a expressão do seu ser. Ele sustenta o universo com o poder da sua palavra. Feito purificador dos pecados, sentou-se à direita da Majestade, nas alturas,

tanto superior aos anjos quanto o nome que herdou é mais excelente que o deles.

A qual dos anjos, com efeito, Deus disse em algum momento: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei"? E ainda: "Eu serei para ele Pai, e ele será para mim Filho"?

Mas, ao introduzir o Primogênito na terra habitada, diz novamente: "Todos os anjos de Deus o adorem".

- Palavra do Senhor.


Reflexão


Essa passagem nos desafia a considerar a profundidade e a amplitude da revelação em Jesus Cristo. Ele não é apenas um mensageiro; Ele é a própria mensagem. Como comunidade de fé, somos chamados a mergulhar na riqueza dessa revelação, reconhecendo a autoridade de Cristo sobre todas as coisas e respondendo com adoração e entrega.

A superioridade de Cristo sobre os anjos destaca Sua singularidade e a incomparabilidade de Seu nome. Que essa reflexão nos inspire a buscar uma relação mais profunda com Jesus, a reconhecer Sua soberania em nossas vidas e a adorá-Lo não apenas como o Filho de Deus, mas como nosso Senhor e Salvador. Que a adoração celestial sirva como um eco em nossos corações, orientando-nos para uma entrega total àquele cujo nome é sobre todo nome, Jesus.

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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Romanos 16,25-27 - 24.12.2023

Romanos 16,25-27 na Bíblia de Jerusalém


Leitura da carta de São Paulo aos Romanos – Irmãos, 25 A Deus, que tem o poder de vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, revelação do mistério guardado em silêncio durante séculos eternos

26 e manifestado agora, através das Escrituras proféticas, segundo a ordem do Deus eterno, para conduzir todas as nações à obediência da fé,

27 a Deus, o único sábio, por Jesus Cristo, a glória pelos séculos dos séculos. Amém. - Palavra do Senhor.


Reflexão


A passagem de Romanos 16,25-27 encerra a carta de Paulo aos Romanos com uma profunda reflexão sobre a revelação do mistério divino através de Jesus Cristo. Este trecho destaca a grandiosidade da obra redentora e a extensão da misericórdia divina.

Paulo inicia reconhecendo Deus como aquele que tem o poder de confirmar os crentes segundo o evangelho proclamado. A palavra "evangelho" significa "boa notícia", e aqui Paulo enfatiza não apenas uma mensagem, mas a própria pessoa de Jesus Cristo, revelação do mistério que estava escondido ao longo dos séculos.

O apóstolo destaca que esse mistério, agora revelado, estava guardado em silêncio durante séculos eternos. A vinda de Cristo não foi apenas um evento histórico; foi a concretização de um plano divino que ultrapassa as fronteiras do tempo. A revelação desse mistério não se destina a um grupo seleto, mas a todas as nações, convidando-as à obediência da fé.

A leitura nos lembra da importância de reconhecermos o papel das Escrituras proféticas, que apontavam para a vinda do Salvador. A ordem do Deus eterno, cumprida em Jesus, revela a coerência e a fidelidade do plano divino ao longo da história.

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 5,16-24 - 17.12.2023




1 Tessalonicenses 5,16-24 (Bíblia de Jerusalém)


Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses – Irmãos, 16 Estai sempre alegres.

17 Orai incessantemente.

18 Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo.

19 Não apagueis o Espírito.

20 Não desprezeis as profecias.

21 Examinai tudo e ficai com o que é bom.

22 Afastai-vos de toda espécie de mal.

23 Que o Deus da paz vos santifique completamente; que todo o vosso ser, espírito, alma e corpo, seja conservado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

24 Aquele que vos chamou é fiel e é ele que o fará. - Palavra do Senhor.


Reflexão


A passagem de 1 Tessalonicenses 5,16-24 é um tesouro de conselhos práticos e encorajamentos espirituais que Paulo oferece à comunidade de Tessalônica. Essas palavras ressoam como uma guia atemporal para os cristãos de todas as épocas, incluindo nós hoje.

Paulo inicia com uma instrução simples, mas profunda: "Estai sempre alegres." A alegria não é apenas uma emoção efêmera, mas uma atitude que permeia a vida cristã. Mesmo em meio às dificuldades, a alegria em Cristo é uma fonte constante de fortalecimento.

"Orai incessantemente." A oração é a ligação constante entre o crente e Deus. Não é apenas uma prática ocasional, mas uma comunicação ininterrupta que reflete a dependência do cristão em Deus para a orientação e a força diárias.

"Em todas as circunstâncias, dai graças." A gratidão é uma atitude transformadora. Mesmo nas adversidades, a capacidade de dar graças reflete a confiança na soberania de Deus e na sua capacidade de trabalhar todas as coisas para o bem daqueles que O amam.

"Não apagueis o Espírito." O Espírito Santo é o selo de Deus em nossas vidas. Devemos ser sensíveis à Sua orientação, nutrindo a comunhão contínua e evitando qualquer atitude que possa sufocar a Sua influência.

"Não desprezeis as profecias." A Palavra de Deus é um tesouro, e as profecias são uma parte valiosa desse tesouro. Devemos valorizar e buscar compreender a Palavra de Deus para sermos enriquecidos espiritualmente.

"Examinai tudo e ficai com o que é bom. Afastai-vos de toda espécie de mal." O discernimento é crucial. Devemos avaliar tudo à luz da verdade bíblica e abraçar o que é bom, enquanto nos afastamos do mal que pode prejudicar nossa fé.

"Que o Deus da paz vos santifique completamente." A santificação é um processo contínuo. Devemos permitir que Deus trabalhe em todas as áreas de nossas vidas — espírito, alma e corpo — para que possamos refletir cada vez mais a Sua santidade.

"Aquele que vos chamou é fiel e é ele que o fará." O Deus que nos chama é digno de confiança. Ele é fiel para completar a obra que começou em nós. Nossa esperança reside na fidelidade de Deus, que nunca nos abandona.

Que essas palavras de Paulo inspirem-nos a cultivar uma alegria constante, uma vida de oração, uma gratidão profunda, e a permanecer fiéis ao Deus que nos chama e santifica. Que possamos viver de acordo com esses princípios, confiantes na fidelidade daquele que é nosso Senhor e Salvador.

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: 2 Pedro 3,8-14 - 10.12.2023



Pedro 3,8-14 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da segunda carta de São Pedro – “8. Uma coisa, porém, não podeis desconhecer, caríssimos: para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos como um dia.

O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns pensam, mas usa de paciência para convosco, não querendo que ninguém se perca, mas que todos venham a arrepender-se.

O dia do Senhor virá como um ladrão; naquele dia, os céus passarão com estrepitoso ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e a terra, com as obras que nela existem, será consumida.

Visto que todas as coisas se hão de desagregar assim, qual não deve ser o vosso esforço em vidas de santidade e piedade,

esperando e apressando a vinda do dia de Deus, em que os céus, em chamas, se desfarão, e os elementos abrasados se derreterão!

Nós, porém, esperamos, conforme a sua promessa, novos céus e nova terra, onde habitará a justiça.

Caríssimos, enquanto esperais estas coisas, esforçai-vos por ser irrepreensíveis aos seus olhos, sem mancha nem defeito, e encontrai a paz.” - Palavra do Senhor.


Reflexão:


O apóstolo Pedro nos lembra da natureza peculiar do tempo na perspectiva divina, onde um dia é como mil anos e vice-versa. Essa visão transcende nossa compreensão finita do tempo e destaca a eternidade de Deus. No entanto, Pedro enfatiza que a paciência de Deus não deve ser interpretada como procrastinação, mas como uma oportunidade para arrependimento.

A referência ao "dia do Senhor" como vindo como um ladrão ressalta a imprevisibilidade desse evento. Pedro adverte que tudo na criação será consumido, e isso nos leva à reflexão sobre a transitoriedade das coisas terrenas. Diante dessa realidade, a exortação é clara: devemos viver vidas de santidade e piedade.

A promessa de novos céus e nova terra nos lembra da esperança cristã na restauração completa da criação. Nessa nova ordem, a justiça habitará plenamente. Essa visão aponta para um futuro glorioso, onde todas as coisas serão renovadas e reconciliadas com Deus.

Pedro encerra a passagem instando os crentes a se esforçarem para serem irrepreensíveis, sem mancha ou defeito, encontrando a paz. Essa não é uma busca superficial pela perfeição, mas um convite para uma vida de integridade e busca contínua da vontade de Deus. A expectativa da consumação da história não nos isenta de nossa responsabilidade diária de vivermos de maneira santa e justa.

Assim, a Segunda Leitura nos convida a refletir sobre a relação entre o tempo humano e a eternidade divina, a reconhecer a paciência de Deus como oportunidade para transformação, e a viver de maneira coerente com a esperança cristã, antecipando a chegada do dia do Senhor com vidas de santidade, piedade e paz.

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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Segunda Leitura: Efésios 1,3-6.11-12 - 08.12.2023


Efésios 1,3-6.11-12 (Bíblia de Jerusalém):


Leitura da carta de São Paulo aos Efésios – 3 Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos céus nos abençoou em Cristo com toda a bênção espiritual.

4 N'Ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis sob seu olhar, no amor.

5 Ele nos predestinou, para sermos adotados como filhos por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade,

6 para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça que nos concedeu no Bem-amado.

11 Nele também fomos predestinados, segundo o desígnio d'Aquele que tudo realiza segundo a decisão da sua vontade,

12 para sermos os hinos gloriosos de sua graça, os quais nos deu no seu Bem-amado. - Palavra do Senhor.


Reflexão:


A Segunda Leitura de Efésios 1,3-6.11-12 nos leva a uma profunda contemplação sobre a graça divina e o plano redentor de Deus manifestado em Cristo Jesus.

A expressão inicial, "Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo", ressoa como uma aclamação de louvor. O apóstolo Paulo, ao escrever aos Efésios, está imerso na compreensão da riqueza espiritual que temos em Cristo, uma bênção que emana do próprio coração de Deus.

A ideia de que Deus nos escolheu "antes da fundação do mundo" destaca a soberania divina no plano da salvação. Antes mesmo de existirmos, Deus nos destinou à santidade e à adoção como seus filhos. Isso não é resultado de nossos méritos, mas um reflexo do amor gratuito de Deus.

A predestinação aqui não deve ser entendida como uma arbitrariedade de Deus, mas como a escolha amorosa de nos acolher em sua família. Deus, movido por sua livre vontade e graça, nos adota como filhos por meio de Jesus Cristo, o Bem-amado.

A referência à vontade divina como o guia de tudo o que acontece revela a profunda confiança que podemos ter na providência de Deus. A predestinação não anula nossa liberdade, mas é um convite para alinhar nossa vontade com a vontade do Pai, participando plenamente do seu plano redentor.

Ao enfatizar que fomos predestinados para sermos "hinos gloriosos de sua graça", Paulo destaca o propósito sublime de nossas vidas. Somos chamados não apenas para receber a graça, mas para sermos testemunhas vivas da glória de Deus, proclamando Sua misericórdia e amor ao mundo.

Portanto, Efésios 1,3-6.11-12 nos convida a contemplar a maravilha da graça divina, a reconhecer a nossa identidade como filhos amados de Deus e a responder com uma vida que resplandece como um hino de louvor à Sua graça infinita.

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