20 "Mas não, Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram.
21 Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos;
22 e como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão.
23 Cada qual, porém, na sua ordem: como primícias, Cristo; em seguida, os que forem de Cristo, na ocasião da sua vinda.
24 Aí, será o fim, quando entregar a realeza a Deus Pai, depois de ter destruído todo principado e toda potestade e poder.
25 Pois é preciso que ele reine até que todos os inimigos estejam debaixo dos seus pés.
26 O último inimigo a ser destruído é a morte."
28 "E, quando todas as coisas estiverem submetidas a ele, então também o próprio Filho se submeterá àquele que tudo lhe submeteu, a fim de que Deus seja tudo em todos." - Palavra do Senhor.
Reflexão:
A leitura de 1 Coríntios 15,20-26.28 nos leva ao coração da fé cristã: a ressurreição de Cristo e a promessa da ressurreição dos crentes. Paulo, neste trecho, articula a importância central da ressurreição, não apenas como um evento passado, mas como uma realidade que continua a moldar nossa esperança e fé.
Paulo começa ressaltando a ressurreição de Cristo como as "primícias dos que morreram". Cristo é o precursor daqueles que seguirão, indicando que a ressurreição não é um ato isolado, mas parte de um movimento cósmico de vida vitoriosa sobre a morte. A conexão entre a morte em Adão e a ressurreição em Cristo é evidenciada, destacando a universalidade da vitória de Cristo sobre a morte.
A visão escatológica de Paulo é clara: Cristo reinará até que todos os inimigos estejam submissos a Ele, culminando com a derrota final da morte. Esta perspectiva não é apenas um vislumbre do futuro, mas tem implicações profundas para o presente. A ressurreição não é apenas um evento a ser esperado, mas uma realidade que transforma a vida aqui e agora.
A afirmação de Paulo de que "Deus seja tudo em todos" reflete a visão de um cosmos reconciliado, onde a soberania de Deus é plenamente manifestada. Neste contexto, a submissão do Filho ao Pai não é um sinal de inferioridade, mas parte do eterno movimento amoroso da Trindade.
Para nós, esta leitura convida a vivermos na esperança da ressurreição, a reconhecermos a vitória de Cristo sobre a morte como fonte de vida abundante e a anteciparmos a consumação do Reino de Deus. Que a certeza da ressurreição inspire nossa jornada diária, nos capacitando a viver como pessoas transformadas pela esperança da vida eterna em Cristo.
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