terça-feira, 2 de setembro de 2025

Segunda Leitura: Filêmon 9-10.12-17 - 07.09.2025

 


Lectio secunda: Epistola ad Philemonem 9-10.12-17

  1. Propter caritatem magis obsecro, cum sis talis ut Paulus senex, nunc autem et vinctus Iesu Christi:
    É por amor que eu te suplico, sendo eu Paulo já idoso, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus.

  2. Obsecro te de meo filio, quem genui in vinculis, Onesimo,
    Peço-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei nas minhas cadeias.

  3. Quem remisi tibi. Tu autem illum, hoc est mea viscera, suscipe:
    Eu o enviei de volta a ti. Tu, porém, recebe-o como se fosse o meu próprio coração.

  4. Quem ego volueram mecum detinere, ut pro te mihi ministraret in vinculis evangelii:
    Eu bem desejaria retê-lo comigo, para que em teu lugar me servisse nas cadeias do evangelho.

  5. Sine consilio autem tuo nihil volui facere: uti non quasi ex necessitate bonum tuum esset, sed voluntarium.
    Porém, sem o teu consentimento, nada quis fazer, para que o teu benefício não fosse como forçado, mas espontâneo.

  6. Forsitan enim ideo discessit ad horam a te, ut aeternum illum reciperes:
    Talvez ele tenha se afastado de ti por algum tempo, para que o recebas para sempre.

  7. Iam non ut servum, sed plus servo, fratrem carissimum, maxime mihi: quanto autem magis tibi, et in carne, et in Domino.
    Já não como escravo, mas muito mais do que escravo: como irmão caríssimo, especialmente para mim, mas quanto mais para ti, tanto na carne como no Senhor.

  8. Si ergo habes me socium, suscipe illum sicut me.
    Se, portanto, me tens por companheiro, recebe-o como se fosse a mim mesmo.

Reflexão:
Nesta carta, resplandece a transformação das relações humanas quando iluminadas pelo amor de Cristo. Onésimo deixa de ser visto como escravo para ser reconhecido como irmão, revelando que a dignidade nasce do interior e não da condição exterior. Paulo suplica não pela lei, mas pela liberdade do coração que escolhe amar. O encontro com Cristo inaugura nova fraternidade, onde ninguém é reduzido ao utilitário, mas acolhido como parte do mesmo corpo. A verdadeira comunhão não se impõe: floresce no consentimento. Assim, a vida se expande, e o vínculo humano se torna reflexo da eternidade que nos une.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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