quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Segunda Leitura: Filipenses 2:6-11 - 14.09.2025


 In Exaltatione Sanctae Crucis – Lectio Secunda – Epistola ad Philippenses 2,6-11

  1. Qui cum in forma Dei esset, non rapinam arbitratus est esse se aequalem Deo:
    O qual, estando na forma de Deus, não considerou como usurpação ser igual a Deus.

  2. Sed semetipsum exinanivit, formam servi accipiens, in similitudinem hominum factus, et habitu inventus ut homo.
    Mas esvaziou-se a si mesmo, assumindo a forma de servo, feito semelhante aos homens e, reconhecido em figura humana.

  3. Humiliavit semetipsum, factus obediens usque ad mortem, mortem autem crucis.
    Humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz.

  4. Propter quod et Deus exaltavit illum, et donavit illi nomen, quod est super omne nomen:
    Por isso também Deus o exaltou e lhe deu o Nome que está acima de todo nome.

  5. Ut in nomine Iesu omne genu flectatur caelestium, terrestrium et infernorum,
    Para que, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre nos céus, na terra e nos abismos,

  6. Et omnis lingua confiteatur, quia Dominus Iesus Christus in gloria est Dei Patris.
    E toda língua proclame que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai.

Reflexão:
O hino aos Filipenses revela a grande dinâmica da vida: descer para elevar, doar-se para ser plenificado. O esvaziamento do Filho é gesto supremo de liberdade, pois mostra que a verdadeira grandeza não está em dominar, mas em servir. A obediência até a cruz não é submissão cega, mas afirmação da dignidade de entregar-se por amor. Nesse movimento, a humanidade é convidada a reconhecer que a ascensão não se separa da humildade. O Nome acima de todo nome é a expressão da unidade de todas as coisas, onde cada ser encontra sentido em comunhão. A cruz torna-se ápice da evolução do espírito em direção à eternidade.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Segunda Leitura: Filêmon 9-10.12-17 - 07.09.2025

 


Lectio secunda: Epistola ad Philemonem 9-10.12-17

  1. Propter caritatem magis obsecro, cum sis talis ut Paulus senex, nunc autem et vinctus Iesu Christi:
    É por amor que eu te suplico, sendo eu Paulo já idoso, e agora também prisioneiro de Cristo Jesus.

  2. Obsecro te de meo filio, quem genui in vinculis, Onesimo,
    Peço-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei nas minhas cadeias.

  3. Quem remisi tibi. Tu autem illum, hoc est mea viscera, suscipe:
    Eu o enviei de volta a ti. Tu, porém, recebe-o como se fosse o meu próprio coração.

  4. Quem ego volueram mecum detinere, ut pro te mihi ministraret in vinculis evangelii:
    Eu bem desejaria retê-lo comigo, para que em teu lugar me servisse nas cadeias do evangelho.

  5. Sine consilio autem tuo nihil volui facere: uti non quasi ex necessitate bonum tuum esset, sed voluntarium.
    Porém, sem o teu consentimento, nada quis fazer, para que o teu benefício não fosse como forçado, mas espontâneo.

  6. Forsitan enim ideo discessit ad horam a te, ut aeternum illum reciperes:
    Talvez ele tenha se afastado de ti por algum tempo, para que o recebas para sempre.

  7. Iam non ut servum, sed plus servo, fratrem carissimum, maxime mihi: quanto autem magis tibi, et in carne, et in Domino.
    Já não como escravo, mas muito mais do que escravo: como irmão caríssimo, especialmente para mim, mas quanto mais para ti, tanto na carne como no Senhor.

  8. Si ergo habes me socium, suscipe illum sicut me.
    Se, portanto, me tens por companheiro, recebe-o como se fosse a mim mesmo.

Reflexão:
Nesta carta, resplandece a transformação das relações humanas quando iluminadas pelo amor de Cristo. Onésimo deixa de ser visto como escravo para ser reconhecido como irmão, revelando que a dignidade nasce do interior e não da condição exterior. Paulo suplica não pela lei, mas pela liberdade do coração que escolhe amar. O encontro com Cristo inaugura nova fraternidade, onde ninguém é reduzido ao utilitário, mas acolhido como parte do mesmo corpo. A verdadeira comunhão não se impõe: floresce no consentimento. Assim, a vida se expande, e o vínculo humano se torna reflexo da eternidade que nos une.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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