sábado, 30 de agosto de 2025

Segunda Leitura: Hebreus 12:18-19.22-24 - 31.08.2025


Lectio secunda: Epistula ad Hebraeos 12,18–19.22–24

  1. Non accessistis ad tractum, et ad ignem ardentem, et ad turbam, et ad tempestatem
    Não vos aproximastes do monte que queimava com fogo, nem da escuridão, nem da tempestade,

  2. et clangorem tubae, et vocem verborum, quam qui audierunt, excusaverunt se ne ultra fieret ad ipsos sermo
    nem do som da trombeta, nem da voz das palavras, a qual os que a ouviram rogaram que não lhes fosse falado mais nada,

  3. sed accessistis ad Sion montem, et civitatem Dei viventis, Hierusalem caelestem,
    mas vos aproximastes do monte Sião, da cidade do Deus vivo, da Jerusalém celestial, 

  4. et multorum milium angelorum frequentiae
    e da miríade de anjos em festa,

  5. et ecclesiam primitivorum, qui conscripti sunt in caelis, et judicem omnium Deum, et spiritus justorum perfectorum,
    e da assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e de Deus, juiz de todos, e dos espíritos dos justos aperfeiçoados,

Reflexão:

A ascensão espiritual não é fuga do mundo, mas transformação interior. Ao aproximar-se da Jerusalém celestial, o ser humano é convidado a transcender as limitações temporais e a perceber a unidade subjacente de todas as coisas. A comunidade dos justos aperfeiçoados reflete a harmonia universal, onde cada ser contribui para o todo. O juiz de todos não é um ser distante, mas a presença que sustenta e dá sentido à existência. O mediador da nova aliança é o princípio que une o humano ao divino, revelando que a verdadeira liberdade está na integração com o cosmos.

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sábado, 23 de agosto de 2025

Segunda Leitura: Hebreus 12,5-7.11-13 - 24.08.2025

 


Dominica XXI per Annum – Lectio secunda (Ad Hebraeos 12,5-7.11-13)

5 Et obliti estis consolationis, quae vobis tamquam filiis loquitur, dicens: Fili mi, noli negligere disciplinam Domini, neque fatigeris dum ab eo argueris.
E vos esquecestes da exortação que vos fala como a filhos: Filho meu, não desprezes a disciplina do Senhor, nem desanimes quando por Ele és repreendido.

6 Quem enim diligit Dominus, castigat: flagellat autem omnem filium, quem recipit.
Pois o Senhor corrige a quem ama e castiga a todo filho que acolhe.

7 In disciplina perseverate. Tamquam filiis vobis offert Deus: quis enim filius, quem non corripit pater?
Permanecei na disciplina. Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrige?

11 Omnis autem disciplina in praesenti quidem videtur non esse gaudii, sed moeroris: postea autem fructum pacatissimum exercitatis per eam, reddet iustitiae.
Toda disciplina, no momento, não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; depois, porém, produz um fruto de justiça e de paz para os que foram exercitados por ela.

12 Propter quod remissas manus et soluta genua erigite,
Por isso, levantai as mãos fatigadas e fortalecei os joelhos enfraquecidos,

13 et gressus rectos facite pedibus vestris: ut non claudicans erret, magis autem sanetur.
e endireitai os caminhos para vossos pés, para que o que é manco não se desvie, mas antes seja curado.

Reflexão:
A disciplina divina não é peso, mas caminho de crescimento, revelando o amor que corrige para elevar. O aparente rigor abre espaço para a liberdade interior que amadurece na verdade. Cada prova se transforma em exercício de dignidade, preparando o ser humano para colher frutos de justiça e paz. O coração, purificado pelo esforço, descobre que a correção não fere, mas cura. Assim, mãos cansadas e joelhos vacilantes encontram nova força. A jornada da existência se revela como aprendizado contínuo, onde cada limite superado conduz ao horizonte maior de plenitude, onde tudo se reconcilia em luz e vida.

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sábado, 16 de agosto de 2025

Segunda Leitura: 1 Coríntios 15:20-27 - 17.08.2025

 


Lectio Secunda – Prima ad Corinthios 15,20-27

15,20 Nunc autem Christus resurrexit a mortuis primitiae dormientium.
Mas agora Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dos que dormem.

15,21 Quoniam quidem per hominem mors, et per hominem resurrectio mortuorum.
Pois, assim como por um homem veio a morte, também por um homem vem a ressurreição dos mortos.

15,22 Et sicut in Adam omnes moriuntur, ita et in Christo omnes vivificabuntur.
E assim como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos serão vivificados.

15,23 Unusquisque autem in suo ordine: primitiae Christus, deinde qui sunt Christi, in adventu eius.
Cada um, porém, na sua ordem: Cristo como primícias, depois, os que são de Cristo, na sua vinda.

15,24 Deinde finis, cum tradiderit regnum Deo et Patri, cum evacuaverit omnem principatum et omnem potestatem et virtutem.
Depois, será o fim, quando entregar o reino a Deus Pai, após ter destruído todo principado, toda autoridade e todo poder.

15,25 Oportet autem illum regnare donec ponat omnes inimicos sub pedibus eius.
Pois é necessário que ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo de seus pés.

15,26 Novissima autem inimica destruetur mors.
O último inimigo a ser destruído é a morte.

15,27 Omnia enim subiecit sub pedibus eius. Cum autem dicat: “Omnia subiecta sunt”, sine dubio praeter eum qui subiecit illi omnia.
Pois todas as coisas ele sujeitou debaixo de seus pés. Quando, porém, se diz: “Todas as coisas estão sujeitas”, é evidente que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.

Reflexão:
A ressurreição de Cristo inaugura um movimento que envolve toda a humanidade em direção à vida plena.
Cada pessoa é chamada a participar desta ordem, onde liberdade e entrega se unem.
Em Cristo, a morte não é o fim, mas passagem transformada em promessa de plenitude.
O reinado que Ele exerce não oprime, mas liberta, dissolvendo todo poder que subjuga.
A vitória final é a superação da morte, sinal de que a existência tende ao ilimitado.
O destino humano não é prisão, mas ascensão.
A dignidade de cada ser encontra realização ao se unir a esta obra.
Assim, a história se revela como caminho para o absoluto.

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Segunda Leitura: Hebreus 11:1-2.8-19 - 10.08.2025

 


Lectio Secunda – Epistola ad Hebraeos 11,1-2.8-19

Dominica XIX per Annum – Lectio Secunda

1. Est autem fides sperandarum substantia rerum, argumentum non apparentium.
A fé é a substância das coisas que se esperam, a prova daquelas que não se veem.

2. In hac enim testimonium consecuti sunt senes.
Foi por ela que os antigos receberam bom testemunho.

8. Fide obedivit Abraham, cum vocaretur, ut exiret in locum, quem accepturus erat in haereditatem: et exiit, nesciens quo iret.
Pela fé, Abraão obedeceu ao chamado para sair rumo à terra que havia de receber por herança; e partiu, sem saber para onde ia.

9. Fide demoratus est in terra repromissionis, tamquam in aliena, in casulis habitando cum Isaac et Jacob, coheredibus repromissionis ejusdem:
Pela fé, habitou na terra da promessa como em terra alheia, morando em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa.

10. Expectabat enim fundamenta habentem civitatem, cujus artifex et conditor Deus.
Pois esperava a cidade de firmes fundamentos, cujo arquiteto e construtor é Deus.

11. Fide et ipsa Sara sterilis virtutem in conceptionem seminis accepit, etiam praeter tempus aetatis: quoniam fidelem credidit esse qui promiserat.
Pela fé, também Sara, estéril, recebeu força para conceber, mesmo fora do tempo da idade, pois creu que fiel era Aquele que havia prometido.

12. Propter quod et ab uno orti sunt, et hoc emortuo, tamquam sidera caeli in multitudinem, et sicut arena, quae est ad oram maris, innumerabilis.
Por isso, de um só homem — e este já como morto — nasceram descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e incontáveis como a areia da beira do mar.

13. Juxta fidem defuncti sunt omnes isti, non acceptis repromissionibus, sed a longe eas aspicientes, et salutantes, et confitentes quia peregrini et hospites sunt super terram.
Todos estes morreram na fé, sem ter recebido as promessas, mas vendo-as e saudando-as de longe, confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra.

14. Qui enim haec dicunt, significant se patriam inquirere.
Pois os que assim falam mostram que buscam uma pátria.

15. Et si quidem illius meminissent, de qua exierunt, habebant utique tempus revertendi:
E se lembrassem da pátria de onde saíram, teriam tido oportunidade de voltar.

16. Nunc autem meliorem appetunt, id est, caelestem. Ideo non confunditur Deus vocari Deus eorum: paravit enim illis civitatem.
Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celeste. Por isso, Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus, pois preparou-lhes uma cidade.

17. Fide obtulit Abraham Isaac: cum tentaretur, obtulit et unigenitum, qui susceperat repromissiones:
Pela fé, Abraão ofereceu Isaac quando foi provado, e ofereceu o filho único, embora tivesse recebido as promessas.

18. Ad quem dictum est: Quia in Isaac vocabitur tibi semen:
A ele foi dito: “É em Isaac que será chamada a tua descendência.”

19. Arbitrans quia et a mortuis suscitare potens est Deus: unde eum et in parabolam accepit.
Pois considerava que Deus era poderoso até para ressuscitar dos mortos — e assim, em figura, o recuperou.

Reflexão:

A fé, nesta leitura, revela-se como movimento interior rumo ao invisível, como força que arranca o ser humano da inércia e o conduz à plenitude que ainda não se vê. Não se trata de crer por ausência de razão, mas por presença de sentido mais profundo. O ser que crê se arrisca ao novo porque reconhece que sua origem está além do tempo. Abraão caminha sem mapa, Sara concebe contra o tempo: ambos encarnam o poder do espírito livre. Quem vive pela fé, vive desde já no futuro que escolheu habitar — e constrói, no presente, o caminho que conduz à cidade eterna.

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