sexta-feira, 18 de abril de 2025

Segunda Leitura: Colossenses 3:1-4 - 20.04.2025


 Lectio secunda: Epistula ad Colossenses 3,1-4

  1. Igitur si consurrexistis cum Christo, quae sursum sunt quaerite, ubi Christus est in dextera Dei sedens:
    Portanto, se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.

  2. quae sursum sunt sapite, non quae super terram:
    Pensai nas coisas do alto, não nas da terra.

  3. mortui enim estis, et vita vestra est abscondita cum Christo in Deo:
    Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

  4. cum Christus apparuerit vita vestra, tunc et vos apparebitis cum ipso in gloria.
    Quando Cristo, vossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com Ele em glória.

Reflexão:

A vida verdadeira não se encerra no que é visível, mas se eleva na busca consciente daquilo que transcende. A união com Cristo não nega a matéria, mas revela seu destino superior: ser veículo da consciência desperta. Morrer com Cristo é renunciar às ilusões impostas; viver com Ele é assumir, com liberdade interior, o chamado ao que é eterno. Aquilo que está "escondido" é, na verdade, o núcleo mais real do ser — silencioso, mas operante. Quem escolhe olhar para o alto não foge da terra, mas a transforma, guiado pela esperança que liberta e dignifica.

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Segunda Leitura: Romanos 6:3-11 - 19.04.2025

 


Lectio secunda: Epistula ad Romanos 6,3-11

De vita nova in Christo

3. An ignoratis quia quicumque baptizati sumus in Christo Iesu, in morte ipsius baptizati sumus?
Ou ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?

4. Consepulti igitur sumus cum illo per baptismum in mortem, ut, quomodo Christus surrexit a mortuis per gloriam Patris, ita et nos in novitate vitae ambulemus.
Fomos, portanto, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós caminhemos numa vida nova.

5. Si enim complantati facti sumus similitudini mortis eius, simul et resurrectionis erimus;
Pois se fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

6. hoc scientes quia vetus homo noster simul crucifixus est, ut destruatur corpus peccati, ut ultra non serviamus peccato;
Sabendo isto: que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que fosse destruído o corpo do pecado, e assim não sirvamos mais ao pecado;

7. qui enim mortuus est, iustificatus est a peccato.
Pois aquele que morreu está justificado do pecado.

8. Si autem mortui sumus cum Christo, credimus quia simul etiam vivemus cum illo;
Ora, se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele;

9. scientes quod Christus resurgens ex mortuis iam non moritur, mors illi ultra non dominabitur.
Sabemos que Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.

10. Quod enim mortuus est, peccato mortuus est semel; quod autem vivit, vivit Deo.
Pois quanto a ter morrido, morreu ao pecado uma vez por todas; mas quanto a viver, vive para Deus.

11. Ita et vos existimate vos mortuos quidem esse peccato, viventes autem Deo in Christo Iesu.
Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.

Reflexão

A vida, em seu mais alto sentido, não começa no nascimento nem termina na morte — ela se revela no momento em que o ser escolhe participar do movimento de transfiguração. O batismo, aqui, é imagem dessa passagem: da inércia para a consciência, da submissão à liberdade. Morrer com Cristo é deixar cair as máscaras do ego, as amarras do medo, o peso da repetição. Viver com Ele é assumir a responsabilidade de ser novo, íntegro, indivisível. A ressurreição não é um evento isolado, mas uma dinâmica contínua onde cada existência se converte em resposta: viver como quem foi chamado à plenitude e aceitou ser mais do que foi.

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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Segunda Leitura: Hebreus 4:14-16; 5:7-9 - 18.04.2025

 


Lectio Secunda: Epistula ad Hebraeos 4,14-16; 5,7-9

4,14 Habentes ergo pontificem magnum qui penetravit caelos, Iesum Filium Dei, teneamus confessionem.
Assim, tendo um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, mantenhamos firme a nossa confissão.

4,15 Non enim habemus pontificem qui non possit compati infirmitatibus nostris: tentatum autem per omnia pro similitudine absque peccato.
Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; ao contrário, ele foi tentado em tudo como nós, mas sem pecado.

4,16 Adeamus ergo cum fiducia ad thronum gratiae: ut misericordiam consequamur et gratiam inveniamus in auxilio oportuno.
Aproximemo-nos, portanto, com confiança do trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos graça no momento oportuno.

5,7 Qui in diebus carnis suae preces supplicationesque ad eum qui possit salvum illum a morte, cum clamore valido et lacrimis offerens, exauditus est pro sua reverentia:
Ele, nos dias da sua vida terrena, ofereceu orações e súplicas, com grande clamor e lágrimas, àquele que podia salvá-lo da morte, e foi atendido por causa da sua piedade.

5,8 Et quidem cum esset Filius, didicit ex iis quae passus est oboedientiam:
Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.

5,9 Et consummatus, factus est omnibus obtemperantibus sibi causa salutis aeternae.
E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

Reflexão

O Cristo, pleno em humanidade e divindade, não evitou a dor, mas a assumiu como via de elevação. Sua obediência não foi servil, mas expressão de liberdade plena, da escolha de amar até o fim. Ele não se impôs, mas ofereceu-se, abrindo o caminho para que cada ser humano, também em suas dores e escolhas, descubra o poder de transformar sofrimento em sentido. Em sua vulnerabilidade há força, e na escuta, ação. Assim, somos convidados a reconhecer que a grandeza reside na integração entre o íntimo da consciência e o impulso de doar-se, em comunhão com o todo.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

Segunda Leitura: 1 Coríntios 11:23-26 -17.04.2025

 


Lectio primae Epistolae beati Pauli Apostoli ad Corinthios

1 Coríntios 11,23-26

23. Ego enim accepi a Domino quod et tradidi vobis, quoniam Dominus Iesus, in qua nocte tradebatur, accepit panem,
Pois eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão,

24. et gratias agens fregit et dixit: Hoc est corpus meum, quod pro vobis est; hoc facite in meam commemorationem.
e, tendo dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é por vós; fazei isto em memória de mim.

25. Similiter et calicem, postquam cenavit, dicens: Hic calix novum testamentum est in meo sanguine; hoc facite, quotiescumque bibetis, in meam commemorationem.
Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim.

26. Quotiescumque enim manducabitis panem hunc et calicem bibetis, mortem Domini annuntiabitis, donec veniat.
Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.

Reflexão

O pão partilhado e o cálice elevado revelam um movimento interior e cósmico: o de um Amor que se oferta, não como imposição, mas como escolha que transforma. Cristo, ao dar-se, inaugura uma nova ordem — não fundada em poder ou conquista, mas em comunhão. Cada gesto na ceia é um chamado: tornarmo-nos participantes conscientes de um mistério vivo, onde liberdade e doação se entrelaçam. Anunciar a morte do Senhor não é fixar-se no fim, mas proclamar que o sentido da vida está na entrega que une. Ao fazer memória, não repetimos o passado — atualizamos o eterno em cada ato presente.

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Segunda Leitura: Filipenses 2:6-11 - 13.04.2025


 Lectio secunda: Epistula ad Philippenses 2,6-11

6 Qui cum in forma Dei esset, non rapinam arbitratus est esse se aequalem Deo,
6 Ele, estando na forma de Deus, não considerou como usurpação o ser igual a Deus,

7 sed semetipsum exinanivit formam servi accipiens, in similitudinem hominum factus; et habitu inventus ut homo,
7 mas a si mesmo esvaziou-se, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, sendo reconhecido em figura humana,

8 humiliavit semetipsum factus obediens usque ad mortem, mortem autem crucis.
8 humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.

9 Propter quod et Deus illum exaltavit et donavit illi nomen, quod est super omne nomen,
9 Por isso também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que está acima de todo nome,

10 ut in nomine Iesu omne genu flectatur caelestium et terrestrium et infernorum,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,

11 et omnis lingua confiteatur quia Dominus Iesus Christus in gloria est Dei Patris.
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

Reflexão:


Aquele que possui tudo não se impõe, revela. Seu gesto não é de domínio, mas de comunhão profunda com o outro, por meio do esvaziamento voluntário. O poder que constrói não se afirma pela força, mas pela doação. Ao fazer-se igual, Ele eleva. Ao descer, conduz à ascensão. A liberdade não está em exaltar o próprio nome, mas em ser caminho para que todos reconheçam um nome acima de si mesmos. Onde há entrega autêntica, há também exaltação verdadeira. O joelho que se dobra diante do sentido último da existência é o mesmo que se levanta para agir com retidão. E a língua que confessa a verdade torna-se palavra que liberta.

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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Segunda Leitura: Filipenses 3:8-14 - 06.04.2025

 


Lectio secunda: Philippenses 3,8-14

8. Verumtamen existimo omnia detrimentum esse propter eminentem scientiam Iesu Christi Domini mei, propter quem omnia detrimentum feci et arbitror ut stercora, ut Christum lucrifaciam,
Na verdade, considero tudo como perda diante da sublimidade do conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas e as tenho como esterco, para ganhar a Cristo,

9. et inveniar in illo, non habens meam iustitiam ex lege, sed eam, quae ex fide est Christi, quae ex Deo est iustitia in fide,
e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que vem da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus baseada na fé,

10. ad cognoscendum illum et virtutem resurrectionis eius et communicationem passionum illius, configuratus morti eius,
para conhecê-lo, experimentar o poder de sua ressurreição e a comunhão com seus sofrimentos, conformando-me à sua morte,

11. si quo modo occurram ad resurrectionem, quae est ex mortuis.
a fim de alcançar, de algum modo, a ressurreição dentre os mortos.

12. Non quod iam acceperim aut iam perfectus sim, persequor autem si comprehendam, in quo et comprehensus sum a Christo Iesu.
Não que eu já tenha alcançado ou já seja perfeito, mas continuo a correr para ver se o alcanço, assim como fui alcançado por Cristo Jesus.

13. Fratres, ego me non arbitror comprehendisse; unum autem: quae quidem retro sunt, obliviscens et ad ea, quae sunt ante, extendens me,
Irmãos, não penso que já o tenha alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me do que ficou para trás e avançando para o que está adiante,

14. secundum intentionem persequor ad bravium supernae vocationis Dei in Christo Iesu.
persigo o alvo, para o prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.

Reflexão:

Cada ser caminha na tensão entre o que já foi e o que ainda não se cumpriu. O passado, com suas ilusões de estabilidade, pode aprisionar na estagnação, mas a verdade convida a um avanço constante. Não se trata de um destino fixo, mas de uma vocação que exige a superação contínua do que se conhece em direção ao que ainda se revela. O chamado não é uma promessa estática, mas uma ascensão que exige entrega. A plenitude não está no apego às formas caducas, mas na força de seguir adiante, abraçando o desconhecido como horizonte de realização.

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sexta-feira, 28 de março de 2025

Segunda Leitura: 2 Coríntios 5:17-21 - 30.03.2025

 


Secunda Lectio: II ad Corinthios 5,17-21

  1. Si qua ergo in Christo nova creatura: vetera transierunt, ecce facta sunt nova.
    Se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas passaram, eis que tudo se fez novo.

  2. Omnia autem ex Deo, qui reconciliavit nos sibi per Christum, et dedit nobis ministerium reconciliationis.
    Mas tudo vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação.

  3. Quoniam quidem Deus erat in Christo mundum reconcilians sibi, non reputans illis delicta ipsorum, et posuit in nobis verbum reconciliationis.
    Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação.

  4. Pro Christo ergo legatione fungimur, tamquam Deo exhortante per nos. Obsecramus pro Christo, reconciliamini Deo.
    Somos, portanto, embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Rogamos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus.

  5. Eum, qui non noverat peccatum, pro nobis peccatum fecit, ut nos efficeremur iustitia Dei in ipso.
    Aquele que não conheceu pecado, por nós o fez pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.

Reflexão:

A reconciliação é o ápice da liberdade do ser. Não é a mera reparação de uma falha, mas a superação de uma condição limitada para uma existência ampliada na verdade. O homem que se encontra em Cristo não é um mero reformado, mas uma nova criação, pois sua consciência se abre ao que sempre foi verdadeiro. O passado não o define; o presente é um campo aberto para a construção do futuro. A justiça não é uma imposição externa, mas a harmonia entre o ser e sua origem. Ser reconciliado é participar ativamente da obra divina, tornando-se agente da transformação.

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domingo, 23 de março de 2025

Segunda Leitura: Hebreus 10:4-10 - 25.03.2025


Lectio Secunda: Hebraeos 10,4-10

4 Impossibile enim est sanguine taurorum et hircorum auferri peccata.
Pois é impossível que o sangue de touros e bodes remova os pecados.

5 Ideo ingrediens mundum dicit: Hostiam et oblationem noluisti, corpus autem aptasti mihi.
Por isso, ao entrar no mundo, Ele diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas formaste um corpo para mim.

6 Holocaustis et pro peccato non delectatus es.
Não te agradaste de holocaustos nem de ofertas pelo pecado.

7 Tunc dixi: Ecce venio, in capitulo libri scriptum est de me, ut faciam, Deus, voluntatem tuam.
Então eu disse: Eis que venho – no rolo do livro está escrito sobre mim – para fazer, ó Deus, a tua vontade.

8 Superius dicens: Quia hostias et oblationes et holocausta pro peccato noluisti, nec complacuisti, quæ secundum legem offeruntur,
Primeiro, Ele diz: Sacrifícios, ofertas e holocaustos pelo pecado não quiseste, nem te agradaram – os quais são oferecidos segundo a Lei.

9 Tunc dixit: Ecce venio, ut faciam voluntatem tuam: aufert primum, ut secundum statuat.
Então Ele acrescentou: Eis que venho para fazer a tua vontade. Ele remove o primeiro para estabelecer o segundo.

10 In qua voluntate sanctificati sumus per oblationem corporis Iesu Christi semel.
É nessa vontade que fomos santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez por todas.

Reflexão:

O sacrifício externo cede lugar à transformação interior, e o rito dá espaço ao consentimento profundo da vontade. A oferenda definitiva não reside em bens materiais, mas na entrega do próprio ser à plenitude do propósito divino. Eis que a antiga aliança se curva diante da nova, onde a redenção não se compra, mas se acolhe. O mistério se revela na carne, no tempo e na história, onde o divino se torna acessível na forma mais simples e absoluta: a vida oferecida por amor. A criação inteira encontra sentido na obediência que não é submissão, mas comunhão com a ordem superior que guia tudo para um destino pleno. O Verbo encarnado inaugura o caminho onde a liberdade se une ao amor, e onde a realização não é posse, mas doação.

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quinta-feira, 20 de março de 2025

Segunda Leitura: 1 Coríntios 10:1-6.10.12 - 23.03.2025

 


Secunda Lectio: 1 Corinthios 10,1-6.10.12

1. Nolo enim vos ignorare, fratres, quoniam patres nostri omnes sub nube fuerunt, et omnes mare transierunt,
Pois não quero que ignoreis, irmãos, que nossos pais estiveram todos sob a nuvem e todos passaram através do mar,

2. et omnes in Moyse baptizati sunt in nube et in mari,
e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,

3. et omnes eandem escam spiritalem manducaverunt,
e todos comeram o mesmo alimento espiritual,

4. et omnes eundem potum spiritalem biberunt; bibebant autem de spiritali, consequenti eos petra: petra autem erat Christus.
e todos beberam a mesma bebida espiritual, pois bebiam de uma rocha espiritual que os seguia, e essa rocha era Cristo.

5. Sed non in pluribus eorum beneplacitum est Deo: nam prostrati sunt in deserto.
Mas a maioria deles não agradou a Deus, pois caíram mortos no deserto.

6. Haec autem in figura facta sunt nostri, ut non simus concupiscentes malorum, sicut et illi concupierunt.
Essas coisas aconteceram como exemplo para nós, a fim de que não cobicemos o mal, como eles cobiçaram.

10. Neque murmuraveritis, sicut quidam eorum murmuraverunt, et perierunt ab exterminatore.
Nem murmureis, como alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.

12. Itaque, qui se existimat stare, videat ne cadat!
Portanto, aquele que julga estar de pé, cuide para não cair!

Reflexão:

O percurso dos antigos revela que a proteção divina acompanha o ser humano, mas sua plenitude depende da resposta individual ao chamado da verdade. A rocha que sustenta o caminho não é um mero símbolo, mas a presença viva que alimenta e conduz. Contudo, aquele que se ilude com sua própria força e abandona a vigilância pode se perder. O caminho não é imposto, mas oferecido. A liberdade exige responsabilidade: a escolha de seguir em frente ou se perder na estagnação pertence a cada um. Somente aquele que permanece consciente e aberto ao crescimento encontra a verdadeira permanência.

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segunda-feira, 17 de março de 2025

Segunda Leitura: Romanos 4,13.16-18.22 - 19.03.2025

 


Proclamatio Epistolae Sancti Pauli ad Romanos (4,13.16-18.22)

13. Non enim per legem promissio Abrahae, aut semini eius, ut heres esset mundi, sed per iustitiam fidei. (Romanos 4:13)
Pois a promessa feita a Abraão ou à sua descendência, de que ele seria herdeiro do mundo, não veio pela Lei, mas pela justiça da fé.

16. Ideo ex fide, ut secundum gratiam, ut firma sit promissio omni semini, non ei qui ex lege est solum, sed et ei qui ex fide est Abrahae, qui pater est omnium nostrum. (Romanos 4:16)
Por isso, é pela fé, para que seja segundo a graça, e assim a promessa fique firme para toda a descendência, não só para a que vem da Lei, mas também para a que vem da fé de Abraão, que é pai de todos nós.

17. Sicut scriptum est: Quia patrem multarum gentium posui te, ante Deum, cui credidit, qui vivificat mortuos, et vocat quae non sunt, tamquam ea quae sunt. (Romanos 4:17)
Como está escrito: "Eu te constituí pai de muitas nações", diante de Deus em quem creu, o qual vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.

18. Qui contra spem, in spem credidit, ut fieret pater multarum gentium, secundum quod dictum est ei: Sic erit semen tuum. (Romanos 4:18)
Ele, esperando contra toda esperança, creu que se tornaria pai de muitas nações, segundo o que lhe fora dito: "Assim será a tua descendência".

22. Ideo et reputatum est illi ad iustitiam. (Romanos 4:22)
Por isso, isso lhe foi imputado como justiça.

Reflexão

Abraão representa aquele que se lança no horizonte da verdade, aceitando o chamado para uma jornada cuja plenitude transcende as contingências imediatas. A promessa divina não se fundamenta na imposição de normas, mas na liberdade que permite ao ser humano reconhecer e integrar-se à grande ordem do real.

O salto da fé não é uma renúncia à razão, mas sua culminação, onde o visível e o invisível se encontram na convergência dos destinos. Aquele que crê sem ver torna-se artífice da própria realização, colaborando com o princípio que conduz todas as coisas ao seu sentido último, onde a promessa se cumpre em plenitude.

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sexta-feira, 14 de março de 2025

Segunda Leitura: Filipenses 3:17-4:1 - 16.03.2025

 


Lectio epistulae ad Philippenses 3,17-4,1

3,17 Imitatores mei estote, fratres, et observate eos, qui ita ambulant, sicut habetis formam nos.
Irmãos, sede meus imitadores e observai os que andam segundo o exemplo que tendes em nós.

3,18 Multi enim ambulant, quos saepe dicebam vobis, nunc autem et flens dico, inimicos crucis Christi;
Pois muitos há, dos quais repetidas vezes vos falei, e agora até chorando vos digo, que são inimigos da cruz de Cristo.

3,19 quorum finis interitus, quorum deus venter, et gloria in confusione ipsorum, qui terrena sapiunt.
O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua própria vergonha, pois só pensam nas coisas terrenas.

3,20 Nostra autem conversatio in caelis est, unde etiam Salvatorem exspectamus, Dominum Iesum Christum,
Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.

3,21 qui reformabit corpus humilitatis nostrae, configuratum corpori claritatis suae secundum operationem, qua possit etiam subicere sibi omnia.
Ele transformará o nosso corpo de humilhação, conformando-o ao seu corpo glorioso, segundo a eficácia do seu poder de sujeitar a si todas as coisas.

4,1 Itaque, fratres mei dilecti et desideratissimi, gaudium meum et corona mea, sic state in Domino, carissimi.
Portanto, meus amados e muito desejados irmãos, minha alegria e minha coroa, permanecei assim firmes no Senhor, caríssimos.

Reflexão:

A transfiguração do ser humano passa pela consciência de que nossa pátria não é deste mundo. Quem se prende ao imediato, ao transitório e ao efêmero, acaba escravizado por aquilo que perece. Mas aquele que se eleva para além da materialidade, integrando-se à verdade mais profunda do espírito, descobre que sua existência não se limita ao que é visível. Cristo não apenas ilumina esse caminho, mas transforma a própria condição do homem, unindo-o à plenitude. Estar firmes no Senhor é permitir que essa verdade habite em nós, tornando-nos livres para a comunhão com aquilo que é eterno.

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