quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Segunda Leitura: 1 Coríntios 15:20-27 - 18.08.2024


1 Coríntios 15:20-27


20. Mas de fato Cristo ressuscitou dos mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.


21. Pois, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos vem por um homem.


22. Porque assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.


23. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.


24. Então virá o fim, quando ele entregar o reino a Deus, o Pai, quando tiver destruído todo domínio, toda autoridade e todo poder.


25. Pois é necessário que ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés.


26. O último inimigo a ser destruído é a morte.


27. Porque Deus sujeitou todas as coisas debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas foram sujeitas a ele, é claro que, exceto aquele que sujeitou a ele todas as coisas.


Reflexão:


O trecho da primeira carta aos Coríntios oferece uma visão profunda da ressurreição e do papel de Cristo na transformação final da criação. A ressurreição de Cristo é apresentada como as primícias de uma nova ordem, o início de um processo cósmico que abrange toda a criação. Essa ressurreição não é apenas um evento isolado, mas um sinal de uma evolução espiritual que está se desdobrando.

Cristo, como as primícias dos que dormem, simboliza a realização do potencial divino na humanidade e o começo da renovação cósmica. Sua ressurreição é o primeiro passo na transformação de toda a criação, onde a morte e o caos são gradualmente superados pela vida e pela ordem divina. A visão da ressurreição é um reflexo do processo contínuo de evolução espiritual, onde o divino está progressivamente se manifestando e integrando o universo.

A ressurreição de Cristo é vista como a garantia de que toda a humanidade e a criação serão vivificadas, levando à plena realização do plano divino. A ordem estabelecida por Cristo, com a destruição de todo poder, domínio e autoridade oposta ao bem, é uma etapa crucial na evolução espiritual. Esse processo culminará com a vitória sobre a morte, o último inimigo, e a entrega do reino a Deus.

Cristo reinando até que todos os inimigos sejam postos debaixo de seus pés é um símbolo da transformação espiritual que está em andamento. Este reinado não é apenas uma supremacia sobre adversários, mas uma dinâmica de integração e plenificação, onde todas as partes da criação são reconciliadas e elevadas à sua verdadeira vocação. A vitória sobre a morte é o marco final desta transformação, sinalizando a realização plena do propósito divino.

Portanto, a ressurreição de Cristo é um convite para ver a criação como um processo contínuo de evolução em direção à plenitude. Cada evento de transformação e renovação é uma parte do grande movimento cósmico que conduz a criação para a unidade e a harmonia com o divino. A promessa de vida e renovação para todos, iniciada com Cristo, é uma garantia de que a criação está se movendo em direção à sua realização final, onde o divino e o humano se encontram em perfeita harmonia.

A visão é clara: a ressurreição de Cristo inaugura uma nova era na evolução espiritual, uma era onde a morte e o caos são superados e a criação é transformada pela presença divina. Cada aspecto da criação é chamado a participar deste movimento de renovação e integração, contribuindo para a realização do plano divino e a plenitude final de toda a realidade.

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