sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Segunda Leitura: Romanos 13,11-14 - 30.11.2025


 Lectio Secunda – Romanos 13,11-14

Titulus liturgicus In diebus illis

  1. Et hoc scientes tempus quia hora est iam nos de somno surgere nunc enim propior est nostra salus quam cum credidimus.
    Vós conheceis o tempo chegou a hora de despertarmos do sono pois a nossa salvação está agora mais próxima do que quando abraçamos a fé.

  2. Nox praecessit dies autem appropinquavit abiciamus ergo opera tenebrarum et induamur arma lucis.
    A noite vai adiantada e o dia está próximo rejeitemos as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.

  3. Sicut in die honeste ambulemus non in comessationibus et ebrietatibus non in cubilibus et impudicitiis non in contentione et aemulatione.
    Andemos dignamente como em pleno dia não em orgias e bebedeiras não em desonestidades e imoralidades não em brigas e ciúmes.

  4. Sed induite Dominum Iesum Christum et carnis curam ne feceritis in desideriis.
    Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não cuideis da carne favorecendo desejos desordenados.

Reflexão
A palavra do apóstolo desperta a consciência para o valor do tempo presente. Despertar do sono significa assumir a vida com clareza interior. A luz que se aproxima convida a ordenar pensamentos e a escolher com responsabilidade. A dignidade humana floresce quando recusamos o que nos dispersa e acolhemos o que fortalece. Revestir-se do Cristo é tornar-se capaz de agir com serenidade e firmeza. O dia novo nasce dentro de quem decide permanecer atento. A liberdade cresce na medida em que o coração escolhe o bem. Cada passo pode revelar a presença silenciosa do Senhor.

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quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Segunda Leitura: Colossenses 1:12-20 - 23.11.2025

 


Secunda Lectio: Epistula Pauli ad Colossenses 1,12‑20

12 Gratias agentes Patri, qui dignos vos fecit in partem sortis sanctorum in lumine,
Dando graças ao Pai, que vos fez dignos de participar da herança dos santos na luz,

13 qui eripuit nos de potestate tenebrarum, et transtulit in regnum Filii dilectionis suæ;
o qual nos resgatou do poder das trevas e nos transportou para o Reino de seu Filho amado;

14 in quo habemus redemptionem, remissionem peccatorum;
em quem temos a redenção, ou seja, a remissão dos pecados;

15 qui est imago Dei invisibilis, primogenitus omnis creaturæ;
ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16 quia in ipso condita sunt universa in cælis, et in terra, visibilia, et invisibilia, sive throni, sive dominationes, sive principatus, sive potestates; omnia per ipsum et in ipso creata sunt;
porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; todas as coisas foram criadas por meio dele e para ele;

17 et ipse est ante omnia, et omnia in ipso constant.
e ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por meio dele.

18 Et ipse est caput corporis Ecclesiæ, qui est principium, primogenitus ex mortuis; ut sit in omnibus ipse primatum tenens;
E ele é a cabeça do corpo da Igreja, o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência;

19 quia in ipso complacuit omnem plenitudinem habitare;
porque foi do agrado dele que toda a plenitude habitasse nele;

20 et per eum reconciliare omnia in ipsum, pacificans per sanguinem crucis ejus, sive quæ in terris, sive quæ in cælis sunt.
e por meio dele reconciliar consigo todas as coisas, estabelecendo a paz pelo sangue da sua cruz, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.

Reflexão:
Neste trecho, Paulo traça um quadro profundo da realidade última: em Cristo encontramos a verdadeira liberdade ao sermos resgatados das trevas, não por imposição externa, mas por uma eleição consciente da alma. Ele é o fundamento da criação — não apenas causa, mas também sustento: tudo subsiste nele, integrando visível e invisível, temporal e eterno. Sua presença reconcilia todas as dimensões da existência, mostrando que a paz genuína surge da coerência entre a vontade individual e a ordem universal. A cabeça da Igreja não é um poder autoritário, mas um princípio de unidade que chama cada ser à responsabilidade: ser parte ativa do cosmos reverente, digno e livre.

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sábado, 15 de novembro de 2025

Segunda Leitura: 2 Tessalonicenses 3:7-12 - 16.11.2025


 Lectio Secunda: 2 Tessalonicenses 3,7-12

Titulus liturgicus: De opere et industria in ecclesia

7 Ipsi enim scitis quemadmodum oporteat imitari nos: quoniam non inquieti fuimus inter vos.
7 Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos: não estivemos ociosos entre vós.

8 Neque gratis panem manducavimus ab aliquo, sed in labore, et in fatigatione, nocte et die operantes, ne quem vestrum gravaremus.
8 Nem recebemos de ninguém pão de graça, mas trabalhamos, cansados, dia e noite, para não sermos peso para nenhum de vós.

9 Non quasi non habuerimus potestatem, sed ut nosmetipsos formam daremus vobis ad imitandum nos.
9 Não que não tivéssemos autoridade, mas para dar-nos a nós mesmos por exemplo a fim de nos imitares.

10 Nam et cum essemus apud vos, hoc denuntiabamus vobis: quoniam si quis non vult operari, nec manducet.
10 Pois, quando estávamos convosco, vos ordenávamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, também não coma.

11 Audivimus enim inter vos quosdam ambulare inquiete, nihil operantes, sed curiose agentes.
11 Pois ouvimos que há entre vós alguns que andam desordenadamente, sem trabalhar, e curiosos nas suas ocupações.

12 Iis autem, qui ejusmodi sunt, denuntiamus, et obsecramus in Domino Jesu Christo, ut cum silentio operantes, suum panem manducent.
12 Aos tais, nós mandamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, ordenadamente trabalhando, ganhem o seu próprio sustento.

Reflexão:
A carta convoca à responsabilidade pessoal: o trabalho não é apenas meio de subsistência, mas expressão concreta da dignidade humana. Ao rejeitar o ócio, Paulo mostra que a liberdade cresce no esforço consciente, e não na passividade. Cada pessoa é chamada a sustentar a si mesma, não para se tornar escrava das circunstâncias, mas para afirmar sua autonomia interior. O exemplo dos apóstolos — que trabalharam sem exigir privilégios — revela uma ética de serviço onde o bem coletivo se alinha à liberdade individual. Essa disciplina interior promove o florecimento da comunidade, pois cada um contribui com seu labor. Também nos ensina que o testemunho mais verdadeiro é aquele vivido no dia a dia, na simplicidade do trabalho silencioso. Ao agir com constância, construímos não apenas para nós, mas para todos, edificando uma ordem que respeita a dignidade e a liberdade de cada ser.

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sábado, 8 de novembro de 2025

Segunda Leitura: 1 Coríntios 3:9-11.16-17 - 09.11.2025


 Lectio Secunda: I ad Corinthios 3,9-11.16-17

De Aedificatione Templi Dei

  1. Dei enim sumus adiutores: Dei agricultura estis, Dei aedificatio estis.
    Pois somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus, edifício de Deus.

  2. Secundum gratiam Dei, quae data est mihi, ut sapiens architectus fundamentum posui; alius autem superaedificat. Unusquisque autem videat quomodo superaedificet.
    Segundo a graça de Deus que me foi dada, como sábio arquiteto lancei o fundamento, e outro edifica sobre ele. Mas cada um veja como edifica sobre esse fundamento.

  3. Fundamentum enim aliud nemo potest ponere praeter id, quod positum est, quod est Christus Iesus.
    Pois ninguém pode pôr outro fundamento além daquele que já foi posto, que é Jesus Cristo.

  4. Nescitis quia templum Dei estis, et Spiritus Dei habitat in vobis?
    Não sabeis que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?

  5. Si quis autem templum Dei violaverit, disperdet illum Deus; templum enim Dei sanctum est, quod estis vos.
    Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.

Reflexão:
Cada ser é chamado a edificar em si o templo da consciência, sustentado pelo único fundamento: o Cristo interior, expressão viva da Verdade. O mundo exterior muda, mas a obra interior é eterna. Ser cooperador de Deus é agir com retidão, lapidando as próprias virtudes como pedras do santuário divino. Quando o Espírito habita em nós, tudo ganha propósito, e a existência se torna construção sagrada. Profanar o templo é trair a própria essência; preservá-lo é honrar a dignidade que nos habita. Assim, o homem edifica em silêncio o espaço onde a liberdade e a luz se encontram.

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sábado, 1 de novembro de 2025

Segunda Leitura: Apocalipse 21:1-7 - 02.11.2025

 


Lectio secunda — Apocalypsis 21,1-7

1 Et vidi caelum novum et terram novam. Primum enim caelum et prima terra abierunt, et mare iam non est.
E vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra haviam desaparecido, e o mar já não existia.

2 Et civitatem sanctam Ierusalem novam vidi descendentem de caelo a Deo, paratam sicut sponsam ornatam viro suo.
E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, preparada como uma esposa adornada para o seu esposo.

3 Et audivi vocem magnam de throno dicentem: “Ecce tabernaculum Dei cum hominibus, et habitabit cum eis, et ipsi populus eius erunt, et ipse Deus cum eis erit eorum Deus.”
E ouvi uma voz forte vinda do trono, dizendo: “Eis o tabernáculo de Deus com os homens! Ele habitará com eles, e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus.”

4 Et absterget omnem lacrimam ab oculis eorum, et mors ultra non erit, neque luctus neque clamor neque dolor erit ultra, quia prima abierunt.
E Ele enxugará toda lágrima de seus olhos; não haverá mais morte, nem luto, nem clamor, nem dor, porque as coisas antigas já passaram.

5 Et dixit, qui sedebat in throno: “Ecce nova facio omnia.” Et dicit: “Scribe, quia haec verba fidelia sunt et vera.”
E aquele que estava sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas.” E acrescentou: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.”

6 Et dixit mihi: “Factum est. Ego sum Alpha et Omega, principium et finis. Ego sitienti dabo de fonte aquae vivae gratis.”
E disse-me: “Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. A quem tiver sede, eu darei gratuitamente da fonte da água viva.”

7 Qui vicerit possidebit haec, et ero illi Deus, et ille erit mihi filius.
O que vencer herdará estas coisas, e Eu serei o seu Deus, e ele será meu filho.”

Reflexão:
O novo céu e a nova terra não são apenas realidades futuras, mas estados de consciência que nascem quando o espírito se liberta das ruínas do velho mundo interior. A cidade santa desce ao coração quando o ser reconhece em si o templo vivo da Presença. Aquele que vence é o que permanece firme, mesmo em meio ao caos, sabendo que toda destruição precede a renovação. O Alfa e o Ômega não são extremos distantes, mas o mesmo centro que sustenta o existir. O choro cessa quando a alma compreende que tudo se refaz em Deus, e que a vida é o dom sempre recomeçado.

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