sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Segunda Leitura: Hebreus 10:11-14.18 - 17.11.2024


Hebreus 10:11-14.18 (Vulgata)


11. Et omnis sacerdos stat quotidie ministrans et in eadem offerens sæpe sacrificia, quæ numquam possunt tollere peccata.  

Tradução:  

11. "E todo sacerdote se apresenta todos os dias, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados."


12. Ipse autem, cum offertum fuerit unum sacrificium pro peccatis, in sempiternum sedet a dextris Dei,  

Tradução:  

12. "Mas Ele, oferecendo um único sacrifício pelos pecados, assentou-se para sempre à destra de Deus,"


13. exspectans donec ponantur inimici eius scabellum pedum eius.  

Tradução:  

13. "Esperando até que seus inimigos se tornem escabelo de seus pés."


14. Unum enim sacrificium consummavit in sempiternum sanctificatos.  

Tradução:  

14. "Pois com um único sacrifício Ele levou à perfeição para sempre os santificados."


18. Ubi autem remissio est horum, non est iam oblatio pro peccato.  

Tradução:  

18. "Onde, porém, há perdão destes, já não há mais oblação pelo pecado."


Reflexão:


Esta passagem da Carta aos Hebreus nos ensina que os sacrifícios do Antigo Testamento eram incapazes de purificar plenamente os pecados da humanidade, pois eram repetidos sem fim. O sacrifício único de Cristo, no entanto, é eterno e perfeito, cumprindo o que as ofertas anteriores não podiam fazer. Ele não apenas remove o pecado, mas santifica e reconcilia permanentemente a humanidade com Deus.

Esse sacrifício nos convida a viver não apenas com gratidão, mas com uma consciência profunda de que nossa transformação já foi realizada em Cristo. Ao aceitarmos essa graça, somos levados a uma vida de unidade com Deus e com os outros, onde o pecado perde seu poder e a santidade se torna uma realidade em nossas vidas. A obra de Cristo, portanto, não é apenas histórica, mas presente em nós, nos conduzindo a um destino eterno de perfeição.

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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Segunda Leitura: Hebreus 9:24-28 - 10.11.2024


Hebreus 9,24-28 (Vulgata)


24 Non enim in manufacta sancta Christus introivit exemplaria verorum, sed in ipsum caelum, ut appareat nunc vultui Dei pro nobis.  

24 Pois Cristo não entrou em um santuário feito por mãos humanas, que é uma simples representação do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora se apresentar diante da face de Deus em nosso favor.


25 Neque ut saepe offerat semetipsum, sicut pontifex intrat in sancta per singulos annos in sanguine alieno,  

25 E não para oferecer-se repetidas vezes, como o sumo sacerdote entra anualmente no Santuário com sangue alheio.


26 alioquin oportebat eum frequenter pati ab origine mundi; nunc autem semel in consummatione saeculorum, ad destitutionem peccati, per hostiam suam apparuit.  

26 Caso contrário, ele teria tido que sofrer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora, na consumação dos séculos, ele se manifestou uma vez por todas para destruir o pecado por meio de seu próprio sacrifício.


27 Et quemadmodum statutum est hominibus semel mori, post hoc autem iudicium,  

27 E, assim como está determinado que os homens morram uma só vez e, depois disso, vem o julgamento,


28 sic et Christus semel oblatus est, ut multorum peccata auferret; secundo sine peccato apparebit exspectantibus se in salutem.  

28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma só vez para carregar os pecados de muitos, aparecerá pela segunda vez, sem relação com o pecado, para trazer a salvação aos que o esperam.


Reflexão:


A carta aos Hebreus revela a singularidade do sacrifício de Cristo, realizado uma vez por todas, transcendente e eterno. Esse sacrifício, que ocorre fora do tempo e do espaço terrenos, nos chama a uma visão mais ampla do que significa redenção. Não é uma repetição ritual, mas um evento absoluto, pleno e inesgotável, capaz de envolver e transformar toda a criação. A entrada de Cristo no “santuário verdadeiro”, o próprio céu, revela que a salvação é um processo que integra a totalidade da existência em um propósito eterno.


Cristo age como mediador de uma realidade nova, em que não estamos mais presos aos ciclos de culpa e penitência, mas chamados a uma comunhão plena e redentora. O sacrifício único de Cristo nos liberta da repetição e nos convida a viver uma fé que transcende o meramente ritual. A redenção torna-se, assim, uma força em expansão, que nos impele a evoluir em direção à plenitude da unidade e da comunhão divina. A aparição final de Cristo, “sem relação com o pecado”, aponta para um horizonte de esperança e de total realização, onde nossa existência, purificada e redimida, alcançará sua verdadeira integração com o divino.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Segunda Leitura: 1 João 3:1-3 - 03.11.2024

 


1. Videte quam caritatem dedit nobis Pater, ut filii Dei nominemur et sumus.  Propter hoc mundus nos non novit, quia non novit eum.  

Vede que grande amor nos deu o Pai, para que fôssemos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.  


2. Carissimi, nunc filii Dei sumus, et nondum apparuit quod erimus. Scimus quoniam, cum apparuerit, similes ei erimus, quia videbimus eum sicuti est.  

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é.  


3. Et omnis qui habet spem hanc in eo, sanctificat se, sicut et ille sanctus est.  

E todo aquele que tem essa esperança nele, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.  


Reflexão:


Neste trecho da Primeira Carta de João, somos convidados a reconhecer a profundidade da nossa identidade como filhos de Deus. O amor do Pai nos transforma e nos distingue em um mundo que, muitas vezes, não compreende essa realidade. Ao aceitarmos essa filiação, somos chamados a viver na esperança de uma transformação futura, na qual seremos plenamente semelhantes a Cristo. Essa perspectiva nos impulsiona a cultivar a pureza e a santidade em nossas vidas, não apenas como uma meta, mas como uma expressão do amor que já recebemos. 

A esperança em nossa transformação nos convida a agir com responsabilidade, sabendo que cada gesto de amor e bondade tem o poder de nos aproximar de nossa verdadeira essência. Ao vivermos essa verdade, contribuímos para um mundo em que o amor e a solidariedade prevalecem, promovendo a unidade e a evolução espiritual de toda a criação. Cada passo em direção à luz e à verdade nos aproxima do nosso destino divino, enquanto juntos buscamos refletir a imagem do Criador em tudo o que fazemos.

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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Segunda Leitura: Romanos 8:14-23 - 02.11.2024


Romanos 8:14-23


14 Quicumque enim Spiritu Dei aguntur, ii sunt filii Dei.  

Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.  


15 Non enim accepistis spiritum servitutis iterum in timore, sed accepistis spiritum adoptionis filiorum, in quo clamamus: Abba (Pater).  

Pois não recebestes um espírito de servidão para estar de novo no temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, no qual clamamos: Abba (Pai). 


16 Ipse enim Spiritus testimonium reddit spiritui nostro quod sumus filii Dei.  

O próprio Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.


17 Si autem filii, et haeredes: haeredes quidem Dei, cohaeredes autem Christi: si tamen compatimur, ut et conglorificemur.  

E, se somos filhos, então somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se é certo que sofremos com Ele, para que também com Ele sejamos glorificados.


18 Existimo enim quod non sunt condignae passiones hujus temporis ad futuram gloriam, quae revelabitur in nobis.  

Considero, pois, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória futura que se manifestará em nós.


19 Nam exspectatio creaturae revelationem filiorum Dei exspectat.  

A criação aguarda ansiosamente a revelação dos filhos de Deus.


20 Vanitati enim creatura subjecta est non volens, sed propter eum qui subjecit in spe:  

Pois a criação foi sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, em esperança:


21 quia et ipsa creatura liberabitur a servitute corruptionis in libertatem gloriae filiorum Dei.  

na esperança de que a própria criação será liberta da escravidão da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus.


22 Scimus enim quod omnis creatura ingemiscit et parturit usque adhuc.  

Sabemos, pois, que toda a criação geme e sofre dores de parto até agora.


23 Non solum autem illa, sed et nos ipsi primitias Spiritus habentes: et ipsi intra nos gemimus adoptionem filiorum exspectantes, redemptionem corporis nostri.  

E não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito: nós mesmos gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.


Reflexão:


Neste profundo anseio pela libertação, reconhecemos o movimento universal que atravessa todas as coisas rumo à plenitude. A criação, em sua vastidão e beleza, manifesta o drama de um mundo que geme e espera, mas também de uma humanidade que aspira transcender o limite de sua condição. A glória que está reservada para os filhos de Deus é a promessa de um amor que restaura tudo, unindo matéria e espírito na luz. Em cada passo de nossa jornada, somos chamados a ser partícipes ativos desse processo, aguardando a redenção final em harmonia com o universo que, juntamente conosco, caminha para a revelação final da divindade que tudo transforma e aperfeiçoa.

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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Segunda Leitura: Hebreus 5:1-6 - 27.10.2024


Hebreus 5,1-6


1 omnis namque pontifex ex hominibus assumptus, pro hominibus constituitur in his quae sunt ad Deum, ut offerat dona, et sacrificia pro peccatis;  

1 Todo sumo sacerdote, sendo tomado dentre os homens, é constituído em favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.


2 qui condolere possit iis qui ignorant et errant, quoniam et ipse circumdatus est infirmitate;  

2 Ele é capaz de compadecer-se dos que ignoram e erram, pois ele mesmo está rodeado de fraqueza.


3 et propter eam debet, quemadmodum pro populo, ita etiam pro se offerre pro peccatis.  

3 E por essa razão deve oferecer sacrifícios pelos pecados, tanto pelo povo como por si mesmo.


4 nec quisquam sumit sibi honorem, sed qui vocatur a Deo tamquam Aaron.  

4 E ninguém toma essa honra para si, mas somente quando é chamado por Deus, como aconteceu com Aarão.


5 sic et Christus non semetipsum clarificavit ut pontifex fieret, sed qui locutus est ad eum: Filius meus es tu; ego hodie genui te.  

5 Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo para se tornar sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: “Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.”


6 quemadmodum et in alio loco dicit: Tu es sacerdos in aeternum, secundum ordinem Melchisedech.  

6 Como também diz em outro lugar: “Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.”


Reflexão:


Este texto aponta para uma compreensão do sacerdócio que vai além das práticas ritualísticas. O sumo sacerdote é alguém que entende profundamente a fragilidade humana, pois ele mesmo é tocado por ela. Ao identificar Cristo como o sacerdote eterno, percebemos uma vocação espiritual que se enraíza na totalidade do ser: ele transcende e acolhe, eleva e redime. Esse sacerdócio não é apenas um serviço externo, mas uma conexão íntima entre o divino e o humano, criando um vínculo eterno. Tal sacerdócio revela que a união cósmica entre Deus e a humanidade não é apenas uma ideia, mas uma realidade que renova toda a criação.

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sábado, 19 de outubro de 2024

Segunda Leitura: Hebreus 4:14-16 - 20.10.2024


Hebreus 4:14-16


14 Tendo, pois, um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, mantenhamos firme a nossa confissão.  

15 Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.  

16 Aproximemo-nos, então, confiadamente do trono da graça, para que alcancemos misericórdia e encontremos graça, a fim de sermos socorridos em tempo oportuno.


Reflexão:


Esta passagem nos convida a reconhecer a transcendência de Cristo, o Sumo Sacerdote que nos abriu o caminho para o trono da graça. Sua humanidade, marcada pela compaixão e tentação, é a ponte que une o divino ao humano, revelando a dinâmica do amor que não só observa de longe, mas que entra nas profundezas da existência. O convite à confiança diante de Deus é, portanto, um apelo à transformação interior, onde nossa jornada de evolução espiritual encontra direção e sentido. Neste processo, a misericórdia e a graça não são apenas dádivas divinas, mas energias que nos impulsionam em direção à plenitude.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Segunda Leitura: Hebreus 4:12-13 - 13.10.2024


Hebreus 4:12-13


12 A palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até a divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração.  

13 E não há criatura oculta diante d'Ele; todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos d'Aquele a quem devemos prestar contas.


Reflexão:


A Palavra de Deus é aqui revelada como uma força viva e ativa, capaz de discernir o mais profundo da alma humana. Ela vai além das aparências e alcança o íntimo do ser, onde reside a verdade de cada um. Nesse processo de revelação interior, a Palavra nos convida a um confronto com nossa própria realidade, desnudando-nos diante de Deus. O chamado é para uma vida de transparência e autenticidade, onde somos levados a encarar as verdades mais profundas de nosso espírito. Tal reflexão nos abre à compreensão de que a evolução espiritual requer essa introspecção, um caminho de transformação interna que nos alinha ao propósito divino.

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