sexta-feira, 6 de junho de 2025

Segunda Leitura: 1 Coríntios 12:3b-7.12-13 - 08.06.2025


 Lectio Secunda: Prima Epistola ad Corinthios 12,3b-7.12-13

Dominica Pentecostes

3b Nemo potest dicere Dominus Iesus, nisi in Spiritu Sancto.
Ninguém pode dizer "Jesus é o Senhor", a não ser no Espírito Santo.

4 Divisiones vero gratiarum sunt, idem autem Spiritus;
Há diferentes dons da graça, mas o mesmo Espírito;

5 Et divisiones ministrationum sunt, idem autem Dominus;
E há diferentes formas de serviço, mas o mesmo Senhor;

6 Et divisiones operationum sunt, idem vero Deus, qui operatur omnia in omnibus.
E há diferentes modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.

7 Unicuique autem datur manifestatio Spiritus ad utilitatem.
A cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum.

12 Sicut enim corpus unum est, et membra habet multa; omnia autem membra corporis, cum sint multa, unum tamen corpus sunt; ita et Christus.
Assim como o corpo é um só, embora tenha muitos membros, e todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo.

13 Etenim in uno Spiritu omnes nos in unum corpus baptizati sumus, sive Iudaei sive gentiles, sive servi sive liberi; et omnes in uno Spiritu potati sumus.
Pois em um só Espírito todos nós fomos batizados em um só corpo, quer judeus, quer gentios, quer escravos, quer livres; e a todos foi dado beber de um só Espírito.

Reflexão:

A diversidade não é obstáculo à unidade, mas sua plenitude. Cada dom, cada serviço, cada expressão do ser participa de uma mesma Fonte, que é livre e universal. O Espírito distribui sem uniformizar, revela sem anular, edifica sem hierarquizar. Ser corpo é mais que estar junto — é pulsar no ritmo do Todo. A dignidade de cada membro é inalienável, pois é o mesmo sopro que anima o coração e a extremidade. Quando reconhecemos o outro como parte viva do mesmo corpo, a liberdade floresce em comunhão, e o Espírito se faz visível na dança das diferenças que se harmonizam.

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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Segunda Leitura: Efésios 1:17-23 - 01.06.2025


 Lectio Epistolae ad Ephesios (1,17-23)

Segunda Leitura: Efésios 1,17-23 – Vulgata com tradução interlinear

17 Ut Deus Domini nostri Jesu Christi, Pater gloriae, det vobis spiritum sapientiae et revelationis in agnitione ejus:
Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação, para que o conheçais profundamente.

18 Illuminatos oculos cordis vestri, ut sciatis quae sit spes vocationis ejus, et quae divitiae gloriae haereditatis ejus in sanctis,
Iluminando os olhos do vosso coração, para que saibais qual é a esperança à qual fostes chamados, qual a riqueza da glória da sua herança entre os santos,

19 et quae sit supereminens magnitudo virtutis ejus in nos, qui credimus secundum operationem potentiae virtutis ejus,
e qual é a extraordinária grandeza do seu poder para nós, os que cremos, conforme a eficácia da força da sua potência,

20 quam operatus est in Christo, suscitando illum a mortuis, et constituens ad dexteram suam in caelestibus,
que Ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos céus,

21 supra omnem principatum, et potestatem, et virtutem, et dominationem, et omne nomen, quod nominatur non solum in hoc saeculo, sed etiam in futuro:
acima de todo principado, potestade, poder e domínio, e de todo nome que se possa nomear, não só neste século, mas também no futuro.

22 et omnia subjecit sub pedibus ejus, et ipsum dedit caput supra omnem Ecclesiam,
E tudo Ele submeteu debaixo de seus pés, e deu-o como Cabeça, acima de todas as coisas, à Igreja,

23 quae est corpus ipsius, et plenitudo ejus, qui omnia in omnibus adimplet.
que é o seu Corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.

Reflexão:
A sabedoria invocada não é mero saber racional, mas o desvelar da presença que sustenta o ser. O Espírito revela a unidade entre o invisível e o visível, entre a vocação interior e a missão concreta. O Cristo glorificado não está longe, mas é centro vivo da convergência de todas as coisas. Seu Corpo, a Igreja, é expressão dinâmica da liberdade em comunhão, onde cada ser participa da totalidade sem se dissolver. A força que o ressuscitou é a mesma que pulsa no íntimo da existência, convocando cada consciência à superação, à integração e ao florescimento de sua dignidade como parte de um Todo vivo.

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sexta-feira, 23 de maio de 2025

Segunda Leitura: Apocalipse 21:10-14.22-23 - 25.05.2025

 


Lectio libri Apocalypsis sancti Ioannis Apostoli

Apocalypsis 21,10-14.22-23

10 Et sustulit me in spiritu in montem magnum et altum, et ostendit mihi civitatem sanctam Ierusalem descendentem de caelo a Deo,
E levou-me em espírito a um monte grande e alto, e mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus,

11 habentem claritatem Dei: et lumen eius simile erat lapidi pretiosissimo tamquam lapidi iaspidis, sicut crystallum.
tendo a glória de Deus; seu brilho era semelhante a uma pedra preciosíssima, como jaspe cristalino.

12 Et habebat murum magnum et altum, habentem portas duodecim, et in portis angelos duodecim, et nomina inscripta, quae sunt duodecim tribuum filiorum Israël.
Ela tinha uma muralha grande e alta, com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.

13 Ab oriente portae tres, et ab aquilone portae tres, et ab austro portae tres, et ab occidente portae tres.
Ao oriente, três portas; ao norte, três portas; ao sul, três portas; ao ocidente, três portas.

14 Et murus civitatis habens fundamenta duodecim, et in ipsis duodecim nomina duodecim Apostolorum Agni.
A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e neles os doze nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro.

22 Et templum non vidi in ea: Dominus enim Deus omnipotens templum illius est, et Agnus.
E templo não vi nela, pois o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro.

23 Et civitas non eget sole neque luna ut luceant in ea: claritas enim Dei illuminavit eam, et lucerna eius est Agnus.
E a cidade não precisa do sol nem da lua para iluminá-la, pois a glória de Deus a iluminou, e a sua lâmpada é o Cordeiro.

Reflexão:
A visão da Jerusalém celeste é imagem da consumação do ser no encontro pleno com o Real. Não é uma cidade construída por mãos humanas, mas uma realidade que desce, revelando que o fim é dom, não conquista. Cada porta, cada fundamento, indica que a unidade não anula a diversidade: nela todos encontram lugar. Não há templo porque o sagrado já não é separado — Deus habita o todo. Não há sol ou lua, pois a luz nasce do interior, onde a presença do Cordeiro resplandece. Assim também é a alma: chamada a tornar-se claridade viva, onde a liberdade se realiza em comunhão e o amor ilumina sem consumir.

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sexta-feira, 16 de maio de 2025

Segunda Leitura: Apocalipse 21,1-5a - 18.05.2025


 Lectio secunda – Apocalypsis 21,1-5a

1 Et vidi caelum novum et terram novam. Primum enim caelum et prima terra abiit, et mare iam non est.
E vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram, e o mar já não existe.

2 Et civitatem sanctam Ierusalem novam vidi descendentem de caelo a Deo, paratam sicut sponsam ornatam viro suo.
E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus, preparada como uma esposa ornada para o seu esposo.

3 Et audivi vocem magnam de throno dicentem: Ecce tabernaculum Dei cum hominibus, et habitabit cum eis. Et ipsi populus eius erunt, et ipse Deus cum eis erit eorum Deus:
E ouvi uma grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens! Ele habitará com eles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus.

4 Et absterget Deus omnem lacrimam ab oculis eorum: et mors ultra non erit, neque luctus, neque clamor, neque dolor erit ultra, quia prima abierunt.
E Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos; e a morte já não existirá, nem haverá luto, nem choro, nem dor, porque as coisas antigas passaram.

5a Et dixit qui sedebat in throno: Ecce nova facio omnia.
E disse aquele que estava sentado no trono: Eis que faço novas todas as coisas.

Reflexão:
Este anúncio de um novo céu e uma nova terra é o sinal de que a história não caminha para a destruição, mas para a realização. A existência não é um ciclo fechado, mas um movimento progressivo rumo à unidade plena entre o divino e o humano. A nova Jerusalém, que desce do alto, revela que a transformação do mundo nasce de dentro, da dignidade de cada pessoa reconciliada com o Amor. O fim da dor e da morte não é negação da realidade, mas sua transfiguração. Quando Deus diz “faço novas todas as coisas”, Ele também desperta em cada ser a vocação de participar desse novo começo.

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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Segunda Leitura: Apocalipse 7:9.14b-17 - 11.05.2025

 


✦ Lectio Secunda – Apocalypsis 7,9.14b-17

Dominica IV Paschae – Dominica Boni Pastoris

9. Post hæc vidi turbam magnam, quam dinumeráre nemo póterat, ex ómnibus géntibus, et tribubus, et pópulis, et linguis: stantes ante thronum, et in conspéctu Agni, amícti stolis albis, et palmæ in mánibus eórum.
Depois disso, vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e com palmas nas mãos.

14b. Hi sunt, qui venérunt de tribulatióne magna, et lavérunt stolas suas, et dealbavérunt eas in sánguine Agni.
Estes são os que vieram da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.

15. Ideo sunt ante thronum Dei, et sérviunt ei die ac nocte in templo eius: et qui sedet in throno, habitábit super illos.
Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem dia e noite no seu templo; e aquele que está sentado no trono estenderá a sua tenda sobre eles.

16. Non esúrient, neque sítient ámplius, neque cadet super illos sol, neque ullus æstus:
Nunca mais terão fome nem sede; nem o sol nem o calor algum cairá sobre eles.

17. Quóniam Agnus, qui in médio throni est, reget illos, et dedúcet eos ad vitæ fontes aquárum: et abstérget Deus omnem lácrimam ab óculis eórum.
Pois o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos.

Reflexão:

O coração do universo pulsa numa direção invisível, onde toda dor é transfigurada em sentido. A multidão de todas as línguas e povos não é caos, mas sinfonia — unidade construída na liberdade. Cada veste branca foi lavada no sangue, isto é, no amor que se oferece, e não na força que se impõe. A dignidade humana não vem de uma condição externa, mas do mergulho interior na verdade do Cordeiro. No centro de tudo, não há um trono de dominação, mas de cuidado: o Cordeiro reina apascentando. A justiça suprema não elimina, mas acolhe, não pune, mas transforma. Pois a lágrima mais íntima não é esquecida — ela é acolhida por Aquele que conduz ao manancial onde a sede é apagada por presença.

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sexta-feira, 2 de maio de 2025

Segunda Leitura: Apocalipse 5:11-14 - 04.05.2025


Lectio Secunda – Apocalypsis 5,11–14

“Adorationem Agni”

11. Et vidi, et audivi vocem angelorum multorum in circuitu throni, et animarum animalium, et seniorum: et erat numerus eorum myriades myriadium, et millia millium,
E vi, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e das almas dos seres viventes e dos anciãos: e o número deles era miríades de miríades, e milhares de milhares,

12. dicentes voce magna: Dignus est Agnus, qui occisus est, accipere virtutem, et divinitatem, et sapientiam, et fortitudinem, et honorem, et gloriam, et benedictionem.
Dizendo com grande voz: Digno é o Cordeiro que foi imolado, de receber poder, divindade, sabedoria, força, honra, glória e bênção.

13. Et omnis creatura, quæ in cœlo, et super terram, et sub terra, et in mari est, et omnia quæ in eis sunt, audivi dicentem: Benedictioni et honori et gloria et potestas sit superthroni sedentis, et super Agnum, in sæcula sæculorum.
E toda criatura que está no céu, e sobre a terra, e debaixo da terra, e no mar, e tudo o que neles há, ouvi dizendo: Bênção, honra, glória e poder sejam sobre o trono daquele que está sentado, e sobre o Cordeiro, pelos séculos dos séculos.

14. Et quatuor animalia dicebant: Amen. Et viginti quattuor seniores ceciderunt in facies suas, et adoraverunt viventem in sæcula sæculorum.
E os quatro seres viventes diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos caíram sobre seus rostos, e adoraram aquele que vive pelos séculos dos séculos.

Reflexão:
A visão de João no Apocalipse não é apenas um espetáculo divino, mas a expressão de uma realidade transcendente que se desvela no coração do cosmos. O Cordeiro, que é a convergência de todas as forças divinas, recebe a adoração não porque seja o soberano distante, mas porque se tornou o princípio ativo do amor redentor. A resposta de toda a criação a essa presença não é passividade, mas participação na ordem universal. O ato de adorar o Cordeiro é um movimento de reconhecimento da unidade essencial que envolve o ser e o Todo. O trono e o Cordeiro não são separados: eles são a manifestação de um poder que é ao mesmo tempo transcendental e imanente, onde cada ser se encontra em sua verdade mais profunda, reunido no círculo eterno do Amor.

sábado, 26 de abril de 2025

Segunda Leitura: Apocalipse 1:9-13.17-19 - 27.04.2025

 


Secunda Lectio – Apocalypsis 1,9-13.17-19

Lectio secunda in Dominica II Paschae

9 Ego Ioannes frater vester et particeps in tribulatione et regno et patientia in Iesu, fui in insula, quae appellatur Patmos, propter verbum Dei et testimonium Iesu.
Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.

10 Fui in spiritu in die dominica et audivi post me vocem magnam tamquam tubae.
Fui arrebatado em espírito no dia do Senhor e ouvi atrás de mim uma grande voz, como de trombeta.

11 Dicentem: “Quod vides, scribe in libro et mitte septem ecclesiis: Epheso et Smyrnae et Pergamo et Thyatirae et Sardibus et Philadelphiae et Laodiciae”.
Dizendo: "O que vês, escreve num livro e envia às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia".

12 Et conversus sum ut viderem vocem, quae loquebatur mecum; et conversus vidi septem candelabra aurea.
E virei-me para ver a voz que falava comigo; e, virando-me, vi sete candelabros de ouro.

13 Et in medio candelabrorum unum similem Filio hominis, vestitum podere et praecinctum ad mamillas zona aurea.
E no meio dos candelabros, um semelhante ao Filho do Homem, vestido com uma túnica comprida e cingido à altura do peito com um cinto de ouro.

17 Et cum vidissem eum, cecidi ad pedes eius tamquam mortuus; et posuit dexteram suam super me dicens: “Noli timere! Ego sum Primus et Novissimus
E, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: "Não temas! Eu sou o Primeiro e o Último".

18 et vivens; et fui mortuus, et ecce sum vivens in saecula saeculorum et habeo claves mortis et inferni.
E o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno.

19 Scribe ergo, quae vidisti et quae sunt et quae oportet fieri post haec.
Escreve, pois, as coisas que viste, as que são e as que hão de acontecer depois destas.

Reflexão

A visão de João revela a presença do Eterno que transcende o tempo e o espaço, convidando cada ser humano a reconhecer sua dignidade intrínseca. O Cristo glorificado, com voz como trombeta, desperta a consciência para a responsabilidade pessoal diante da verdade. A queda de João aos pés do Filho do Homem simboliza a humildade necessária para acolher a liberdade que emana do Amor. Ao ser tocado pela mão direita do Ressuscitado, João é restaurado em sua vocação de testemunha. Assim, cada pessoa é chamada a participar ativamente na construção de uma realidade onde a justiça e a paz florescem a partir da escolha consciente pelo bem.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Segunda Leitura: Colossenses 3:1-4 - 20.04.2025


 Lectio secunda: Epistula ad Colossenses 3,1-4

  1. Igitur si consurrexistis cum Christo, quae sursum sunt quaerite, ubi Christus est in dextera Dei sedens:
    Portanto, se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.

  2. quae sursum sunt sapite, non quae super terram:
    Pensai nas coisas do alto, não nas da terra.

  3. mortui enim estis, et vita vestra est abscondita cum Christo in Deo:
    Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

  4. cum Christus apparuerit vita vestra, tunc et vos apparebitis cum ipso in gloria.
    Quando Cristo, vossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com Ele em glória.

Reflexão:

A vida verdadeira não se encerra no que é visível, mas se eleva na busca consciente daquilo que transcende. A união com Cristo não nega a matéria, mas revela seu destino superior: ser veículo da consciência desperta. Morrer com Cristo é renunciar às ilusões impostas; viver com Ele é assumir, com liberdade interior, o chamado ao que é eterno. Aquilo que está "escondido" é, na verdade, o núcleo mais real do ser — silencioso, mas operante. Quem escolhe olhar para o alto não foge da terra, mas a transforma, guiado pela esperança que liberta e dignifica.

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Segunda Leitura: Romanos 6:3-11 - 19.04.2025

 


Lectio secunda: Epistula ad Romanos 6,3-11

De vita nova in Christo

3. An ignoratis quia quicumque baptizati sumus in Christo Iesu, in morte ipsius baptizati sumus?
Ou ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?

4. Consepulti igitur sumus cum illo per baptismum in mortem, ut, quomodo Christus surrexit a mortuis per gloriam Patris, ita et nos in novitate vitae ambulemus.
Fomos, portanto, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós caminhemos numa vida nova.

5. Si enim complantati facti sumus similitudini mortis eius, simul et resurrectionis erimus;
Pois se fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;

6. hoc scientes quia vetus homo noster simul crucifixus est, ut destruatur corpus peccati, ut ultra non serviamus peccato;
Sabendo isto: que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que fosse destruído o corpo do pecado, e assim não sirvamos mais ao pecado;

7. qui enim mortuus est, iustificatus est a peccato.
Pois aquele que morreu está justificado do pecado.

8. Si autem mortui sumus cum Christo, credimus quia simul etiam vivemus cum illo;
Ora, se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele;

9. scientes quod Christus resurgens ex mortuis iam non moritur, mors illi ultra non dominabitur.
Sabemos que Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.

10. Quod enim mortuus est, peccato mortuus est semel; quod autem vivit, vivit Deo.
Pois quanto a ter morrido, morreu ao pecado uma vez por todas; mas quanto a viver, vive para Deus.

11. Ita et vos existimate vos mortuos quidem esse peccato, viventes autem Deo in Christo Iesu.
Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.

Reflexão

A vida, em seu mais alto sentido, não começa no nascimento nem termina na morte — ela se revela no momento em que o ser escolhe participar do movimento de transfiguração. O batismo, aqui, é imagem dessa passagem: da inércia para a consciência, da submissão à liberdade. Morrer com Cristo é deixar cair as máscaras do ego, as amarras do medo, o peso da repetição. Viver com Ele é assumir a responsabilidade de ser novo, íntegro, indivisível. A ressurreição não é um evento isolado, mas uma dinâmica contínua onde cada existência se converte em resposta: viver como quem foi chamado à plenitude e aceitou ser mais do que foi.

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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Segunda Leitura: Hebreus 4:14-16; 5:7-9 - 18.04.2025

 


Lectio Secunda: Epistula ad Hebraeos 4,14-16; 5,7-9

4,14 Habentes ergo pontificem magnum qui penetravit caelos, Iesum Filium Dei, teneamus confessionem.
Assim, tendo um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, mantenhamos firme a nossa confissão.

4,15 Non enim habemus pontificem qui non possit compati infirmitatibus nostris: tentatum autem per omnia pro similitudine absque peccato.
Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; ao contrário, ele foi tentado em tudo como nós, mas sem pecado.

4,16 Adeamus ergo cum fiducia ad thronum gratiae: ut misericordiam consequamur et gratiam inveniamus in auxilio oportuno.
Aproximemo-nos, portanto, com confiança do trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos graça no momento oportuno.

5,7 Qui in diebus carnis suae preces supplicationesque ad eum qui possit salvum illum a morte, cum clamore valido et lacrimis offerens, exauditus est pro sua reverentia:
Ele, nos dias da sua vida terrena, ofereceu orações e súplicas, com grande clamor e lágrimas, àquele que podia salvá-lo da morte, e foi atendido por causa da sua piedade.

5,8 Et quidem cum esset Filius, didicit ex iis quae passus est oboedientiam:
Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.

5,9 Et consummatus, factus est omnibus obtemperantibus sibi causa salutis aeternae.
E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

Reflexão

O Cristo, pleno em humanidade e divindade, não evitou a dor, mas a assumiu como via de elevação. Sua obediência não foi servil, mas expressão de liberdade plena, da escolha de amar até o fim. Ele não se impôs, mas ofereceu-se, abrindo o caminho para que cada ser humano, também em suas dores e escolhas, descubra o poder de transformar sofrimento em sentido. Em sua vulnerabilidade há força, e na escuta, ação. Assim, somos convidados a reconhecer que a grandeza reside na integração entre o íntimo da consciência e o impulso de doar-se, em comunhão com o todo.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

Segunda Leitura: 1 Coríntios 11:23-26 -17.04.2025

 


Lectio primae Epistolae beati Pauli Apostoli ad Corinthios

1 Coríntios 11,23-26

23. Ego enim accepi a Domino quod et tradidi vobis, quoniam Dominus Iesus, in qua nocte tradebatur, accepit panem,
Pois eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão,

24. et gratias agens fregit et dixit: Hoc est corpus meum, quod pro vobis est; hoc facite in meam commemorationem.
e, tendo dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é por vós; fazei isto em memória de mim.

25. Similiter et calicem, postquam cenavit, dicens: Hic calix novum testamentum est in meo sanguine; hoc facite, quotiescumque bibetis, in meam commemorationem.
Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim.

26. Quotiescumque enim manducabitis panem hunc et calicem bibetis, mortem Domini annuntiabitis, donec veniat.
Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.

Reflexão

O pão partilhado e o cálice elevado revelam um movimento interior e cósmico: o de um Amor que se oferta, não como imposição, mas como escolha que transforma. Cristo, ao dar-se, inaugura uma nova ordem — não fundada em poder ou conquista, mas em comunhão. Cada gesto na ceia é um chamado: tornarmo-nos participantes conscientes de um mistério vivo, onde liberdade e doação se entrelaçam. Anunciar a morte do Senhor não é fixar-se no fim, mas proclamar que o sentido da vida está na entrega que une. Ao fazer memória, não repetimos o passado — atualizamos o eterno em cada ato presente.

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sexta-feira, 11 de abril de 2025

Segunda Leitura: Filipenses 2:6-11 - 13.04.2025


 Lectio secunda: Epistula ad Philippenses 2,6-11

6 Qui cum in forma Dei esset, non rapinam arbitratus est esse se aequalem Deo,
6 Ele, estando na forma de Deus, não considerou como usurpação o ser igual a Deus,

7 sed semetipsum exinanivit formam servi accipiens, in similitudinem hominum factus; et habitu inventus ut homo,
7 mas a si mesmo esvaziou-se, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, sendo reconhecido em figura humana,

8 humiliavit semetipsum factus obediens usque ad mortem, mortem autem crucis.
8 humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.

9 Propter quod et Deus illum exaltavit et donavit illi nomen, quod est super omne nomen,
9 Por isso também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que está acima de todo nome,

10 ut in nomine Iesu omne genu flectatur caelestium et terrestrium et infernorum,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,

11 et omnis lingua confiteatur quia Dominus Iesus Christus in gloria est Dei Patris.
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

Reflexão:


Aquele que possui tudo não se impõe, revela. Seu gesto não é de domínio, mas de comunhão profunda com o outro, por meio do esvaziamento voluntário. O poder que constrói não se afirma pela força, mas pela doação. Ao fazer-se igual, Ele eleva. Ao descer, conduz à ascensão. A liberdade não está em exaltar o próprio nome, mas em ser caminho para que todos reconheçam um nome acima de si mesmos. Onde há entrega autêntica, há também exaltação verdadeira. O joelho que se dobra diante do sentido último da existência é o mesmo que se levanta para agir com retidão. E a língua que confessa a verdade torna-se palavra que liberta.

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