Sollemnitas Sanctissimi Corporis et Sanguinis Christi
Lectio secunda – Prima Epistula ad Corinthios 11,23-26
23. Ego enim accepi a Domino quod et tradidi vobis, quoniam Dominus Iesus in qua nocte tradebatur, accepit panem,
Pois eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão,
24. et gratias agens fregit et dixit: “Hoc est corpus meum, quod pro vobis est; hoc facite in meam commemorationem”.
e, tendo dado graças, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo, que é por vós; fazei isto em memória de mim”.
25. Similiter et calicem, postquam cenavit, dicens: “Hic calix novum testamentum est in meo sanguine; hoc facite, quotiescumque bibetis, in meam commemorationem”.
Do mesmo modo, depois de ter ceado, também tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança em meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim”.
26. Quotiescumque enim manducabitis panem hunc et calicem bibetis, mortem Domini annuntiabitis, donec veniat.
Pois todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Reflexão:
Ao tomar o pão e o cálice, Cristo não apenas institui um rito — Ele inaugura uma forma de presença contínua, feita de liberdade e entrega. A memória que Ele ordena não é simples lembrança, mas reatualização viva do Amor que se dá sem medida. Cada vez que repetimos este gesto com consciência, não apenas proclamamos sua morte, mas participamos da construção de um mundo reconciliado. A nova aliança não se impõe: ela se propõe no coração de cada ser como chamado ao dom livre. Assim, comungar é também evoluir, é integrar-se à dinâmica do Amor que transforma o todo.
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