Lectio secunda – Apocalypsis 21,1-5a
1 Et vidi caelum novum et terram novam. Primum enim caelum et prima terra abiit, et mare iam non est.
E vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram, e o mar já não existe.
2 Et civitatem sanctam Ierusalem novam vidi descendentem de caelo a Deo, paratam sicut sponsam ornatam viro suo.
E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, da parte de Deus, preparada como uma esposa ornada para o seu esposo.
3 Et audivi vocem magnam de throno dicentem: Ecce tabernaculum Dei cum hominibus, et habitabit cum eis. Et ipsi populus eius erunt, et ipse Deus cum eis erit eorum Deus:
E ouvi uma grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens! Ele habitará com eles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus.
4 Et absterget Deus omnem lacrimam ab oculis eorum: et mors ultra non erit, neque luctus, neque clamor, neque dolor erit ultra, quia prima abierunt.
E Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos; e a morte já não existirá, nem haverá luto, nem choro, nem dor, porque as coisas antigas passaram.
5a Et dixit qui sedebat in throno: Ecce nova facio omnia.
E disse aquele que estava sentado no trono: Eis que faço novas todas as coisas.
Reflexão:
Este anúncio de um novo céu e uma nova terra é o sinal de que a história não caminha para a destruição, mas para a realização. A existência não é um ciclo fechado, mas um movimento progressivo rumo à unidade plena entre o divino e o humano. A nova Jerusalém, que desce do alto, revela que a transformação do mundo nasce de dentro, da dignidade de cada pessoa reconciliada com o Amor. O fim da dor e da morte não é negação da realidade, mas sua transfiguração. Quando Deus diz “faço novas todas as coisas”, Ele também desperta em cada ser a vocação de participar desse novo começo.
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